Ednaldo Rodrigues é reeleito presidente da CBF até 2030
Candidato único foi escolhido por unanimidade nesta segunda (24)
Giovanna Tuneli
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, foi reeleito nesta segunda-feira (24). Vinte e seis federações estaduais e do Distrito Federal apoiaram o dirigente, candidato único. O novo mandato inicia em 2026 e termina em 2030. A votação aconteceu na sede da entidade, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
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Ednaldo também recebeu apoio de todos os clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, com 100% de presença e dos votos do colégio eleitoral. "Mesmo com toda dificuldade, conseguimos esse objetivo. Para uns, melhorou mais. Para outros, melhorou menos. Mas que melhorou, melhorou", disse o presidente ao ser reeleito.
A chapa, chamada de "Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza", tem oito vice-presidentes. Ricardo Lima, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti são os nomes dos companheiros de Ednaldo Rodrigues no novo mandato.
O presidente assumiu o cargo em 2021, de maneira interina. No ano seguinte, foi eleito efetivamente após votação e agora irá exercer seu segundo mandato. "A CBF voltou a ter representatividade internacional. O português foi reconhecido como língua oficial da Fifa e Conmebol. Criamos a União das Federações de Futebol da Língua Portuguesa", afirmou, sobre conquistas à frente da confederação.
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Além de presidente da CBF, Ednaldo também integra o Conselho da Conmebol e, em março de 2023, assumiu uma cadeira no Conselho da Fifa e recebeu uma saudação o presidente da entidade máxima do futebol internacional, Gianni Infantino.
O ex-jogador Ronaldo desistiu da candidatura ao cargo no início do mês, fazendo com que o atual presidente fosse candidato único na eleição. O campeão mundial informou que não recebeu apoio das federações estaduais e lamentou não ter conseguido apresentar seu projeto ao colégio eleitoral da CBF.
