Criança de 4 anos leva cocaína para escola achando que era doce em Minas Gerais
20 alunos foram parar no hospital, mas já foram liberados; caso aconteceu na cidade de Itamonte, no sul de Minas Gerais; pai está foragido

SBT News
com informações do Estado de Minas
Pelo menos 20 crianças foram encaminhadas para uma unidade de saúde em Itamonte, no Sul de Minas Gerais, com suspeita de ingestão de cocaína nesta sexta-feira (21). Os menores de 4 e 5 anos tiveram acesso à substância quando uma colega de 4 anos levou 16 papelotes, achando que era doce.
+ Mulher afoga cachorro em banheiro de aeroporto após pet ter embarque negado
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, os alunos foram atendidos e liberados aos familiares em seguidas. O material foi apreendido e passará por análise.
A Polícia Militar do estado informou que uma professora chamou a corporação após ouvir duas alunas dizendo que o “papelzinho” que uma colega tinha dado estava ruim. Quando a professora pediu para a criança mostrar o que a amiga lhe deu, a menina mostrou um objeto parecido com um papelote de droga.
A professora perguntou à menina e ela disse que os pacotes estavam na casa do pai e que ele havia dado para ela. A criança e o “papelzinho” foram levados para a diretoria. Depois, a professora encontrou mais seis pacotes na mochila e nove debaixo da cadeira. Segundo a polícia, sete pacotes estavam cheios e lacrados, e nove estavam parcialmente usados.
O pai da criança foi até a escola antes da polícia ser chamada. No local, ele tirou o produto da mão de uma coordenadora e fugiu. Pouco depois, o tio da criança chegou, desacatou duas conselheiras tutelares e levou a sobrinha embora. Ele foi encaminhado para a delegacia onde assinou Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
+ Exclusivo: Assista à confissão de Maicol sobre assassinato de Vitória
A polícia realizou buscas para localizar e prender o pai da criança, mas até a publicação desta matéria, ele ainda não havia sido encontrado. Amostras foram coletadas das crianças que tiveram contato com a menina que trouxe a substância, para verificar se houve inalação ou ingestão do produto.