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Comissão da Câmara avalia prioridades da defesa nacional para 2024

Audiência será realizada logo após o presidente Lula anunciar corte em orçamento destinado ao Ministério da Defesa

Comissão da Câmara avalia prioridades da defesa nacional para 2024
José Múcio
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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, apresentará as prioridades da pasta para 2024 nesta quarta-feira (17) para a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.

+ Após 60 anos do golpe, Forças Armadas ainda precisam entender seu papel, avalia pesquisadora

A audiência acontece em um momento em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cortou mais de R$ 400 milhões do orçamento destinado ao Ministério da Defesa – além da Polícia Federal (PF) e Agência Brasileira de Inteligência (Abin). As medidas fazem parte das regras do novo marco fiscal, aprovado pelo Congresso em 2023.

Em nota, a pasta afirmou que "tal restrição gera fortes impactos no cumprimento de contratos já firmados (alguns com governos e empresas estrangeiras) dos projetos estratégicos da Defesa".

Diante disso, o deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), um dos propositores da audiência, quer que Monteiro apresente o planejamento e as prioridades da pasta para este ano. Já José Francisco Lopes de Albuquerque (Republicanos-RR) busca mais informações sobre os projetos prioritários da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Lula e as Forças Armadas

Apesar do corte no orçamento da Defesa, o presidente Lula segue em esforços para manter boas relações com integrantes das Forças Armadas. No fim de março, se encontrou com José Múcio Monteiro e com os comandantes da Marinha, almirante Marcos Olsen, do Exército, general Tomás Paiva, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno para discutir assuntos relacionados às forças.

Em outra ocasião, durante lançamento e batismo do submarino Tonelero em Itaguaí, Lula afirmou ter "carinho" pelas Forças Armadas e defendeu que elas sejam "altamente qualificadas para garantir a paz quando nosso país precisar".

No dia 31 de março, data em que o golpe militar de 1964 completou 60 anos, Lula determinou ao ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, que cancelasse os atos que relembrassem o aniversário do acontecimento para evitar tensões com os militares.

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