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"Cemitério de carros" é interditado em Jacareí (SP) após reportagem do SBT

Prefeitura proibiu o local de receber mais veículos por falta de alvará; armazenamento inadequado de carros causa transtornos ambientais

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"Cemitério de carros" possuía mais de 5 mil metros quadrados | Reprodução SBT

A Prefeitura de Jacareí interditou, na manhã desta terça-feira (15), as atividades de um "cemitério de carros" abandonados. Agentes da Fiscalização de Posturas realizaram a interdição, na Estrada Arlindo Alves Vieira, no interior de São Paulo, devido à ausência de alvará para a operação como "estacionamento de veículos". Reportagem especial do SBT, em setembro de 2024, denunciou a situação.

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Segundo nota oficial da prefeitura, a interdição só foi possível após um funcionário ser encontrado no "cemitério". "O município reforça, ainda, que caso descumprida a interdição, é lavrado um boletim de ocorrência por desobediência à ordem pública", finaliza o comunicado da prefeitura.

A denúncia

Milhares de veículos amontoados, muitos em estado de sucata, chamavam a atenção de quem passava pela rodovia Carvalho Pinto, em Jacareí. O SBT sobrevoou a área, em setembro de 2024, para mostrar a dimensão do problema. Do alto, foi possível ver o local, apelidado de "cemitério de carros", com mais de 5 mil metros quadrados.

Sem vigilância aparente e acesso restrito, o armazenamento inadequado desses carros pode causar danos ambientais, de acordo com especialistas. Contaminação do solo e proliferação de mosquitos podem ser os maiores problemas causados. Moradores do entorno também relatam, à equipe de reportagem do SBT, a insegurança gerada pela presença constante de pessoas suspeitas tentando furtar peças dos carros abandonados.

Na época, a prefeitura de Jacareí declarou que o lote seria legalmente registrado como estacionamento. No entanto, acionaram as autoridades locais para investigar denúncias de irregularidades. Já a Secretaria da Segurança Pública havia afirmado que o pátio pertence a uma "empresa concessionada pela Polícia Rodoviária Federal" e que os policiais informaram que havia vigilância 24 horas no local.

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