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Carlinhos Mendigo passa por audiência de custódia e ficará preso por 30 dias

Humorista foi detido nesta terça-feira (18), após quase dois anos foragido por falta de pagamento de pensão alimentícia

Carlinhos Mendigo passa por audiência de custódia e ficará preso por 30 dias
Carlinhos Mendigo participou do humorístico Pânico | Reprodução
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O humorista Carlos Alberto da Silva, conhecido como Carlinhos Mendigo, passou nesta quarta-feira (19) por audiência de custódia e será encaminhado para uma unidade prisional de São Paulo. O Tribunal de Justiça de São Paulo decretou prisão de 30 dias para o ex-integrante do programa Pânico, que deve pensão alimentícia para o filho que teve com a bailarina Aline Hauck.

Carlinhos, que estava foragido desde 2022, foi detido nesta terça-feira (18) e levado para a 2ª delegacia da Divisão de Capturas do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), no Palácio da Polícia Civil, no centro da capital paulista.

Em 2018, o humorista afirmou, em uma entrevista para o Câmera Record, que iria preso, mas não pagaria mais pensão.

"Se for para ser preso, eu vou. Mas não vou mais pagar pensão para não ver meu filho. Não tenho medo de cadeia. Criança virou um bem, virou um carro, se eu não pagar, eu não ando", disse. "E mesmo se eu tivesse, eu não iria pagar. A não ser que ela pague o tempo que eu perdi com meu filho", afirmou Carlinhos na época.

Em novembro de 2019, Aline Hauck disse em um vídeo no Youtube que o humorista devia mais de R$ 700 mil de pensão para o filho Arthur.

Foragido desde 2022

O comediante teve um mandado de prisão expedido pela Justiça por causa de dívidas de pensão alimentícia. O valor total, em fevereiro de 2022, chegava a mais de R$ 91 mil.

A pensão alimentícia deveria ser paga para o filho Arthur, que Carlinhos teve com a ex-assistente de palco do Gugu Aline Hauck. Após três meses de namoro, a bailarina engravidou. Três meses depois, o comediante terminou o relacionamento. Desde então, o ex-casal briga na Justiça.

A defesa do humorista entrou com uma ação revisional para diminuir o valor da pensão estipulado em 2014, por considerar que ele era "desproporcional".

Carlinhos já teve outro pedido de reclusão concedido, no final de 2018. Na época, ele se escondeu em uma comunidade para não ser capturado pela polícia.

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