Brasil
Associação defende mulher que fez gestos de macaco em roda de samba no Rio
Orff-Schulwerk Argentina disse que, no país, a imitação de animais não tem conotações racistas; veja a publicação
Iris Tavares
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A associação pedagógica Orff-Schulwerk Argentina, onde a professora que foi gravada imitando macaco dá aulas e faz exposições, defendeu a funcionária em um post nas redes sociais.
Na publicação, a organização sem fins lucrativos diz que repudia qualquer ato de racismo ou discriminação, mas que, na Argentina, a imitação de animais não tem conotações racistas em contexto de atividade pedagógica.
Veja:
O que mais a associação diz?
"Diante do excesso de mensagens recebidas nas redes sociais relacionadas ao vídeo viralizado recentemente na mídia brasileira, a Associação Orff-Schulwerk Argentina manifesta:
- Que a Associação Orff-Schulwerk Argentina é uma associação sem fins lucrativos que não possui empregados nem presta serviços;
- Que a Associação e seus integrantes celebram a diversidade e repudiam categoricamente qualquer ato de racismo ou discriminação;
- Que a professora implicada na situação é associada à nossa associação há vários anos e participou como expositora em alguns encontros, mostrando sempre uma grande capacidade de trabalho e criatividade;
- Que a professora foi ao Brasil a convite de outro organismo, em caráter pessoal, não em representação da Associação Orff-Schulwerk Argentina;
- Que, na Argentina, no contexto de uma atividade pedagógica, a imitação de animais não tem conotações racistas;
- Que lamentamos profundamente esta situação, totalmente surpreendente para nós;
- Que a AAOrff seguirá trabalhando para proporcionar a todos a melhor qualidade de música, com o respeito que todos merecemos."
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