Associação Comercial de São Paulo estima perda de até R$ 98,6 milhões devido à falta de energia

Os comércios da Grande São Paulo podem ter perdido até R$ 98,6 milhões em vendas devido às fortes chuvas, que estabeleceram novos recordes de ventos acima de 100 km/h durante a tempestade da última sexta-feira (11), que deixaram mais da metade da cidade sem energia.

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A estimativa, baseada no volume de vendas diário na cidade de São Paulo e na região metropolitana, é do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo.

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Segundo o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, os prejuízos são difíceis de calcular, pois os efeitos do temporal variaram em diferentes regiões da cidade de São Paulo, algumas das quais ainda não tiveram a energia restabelecida. No entanto, pode-se afirmar que os prejuízos ocorrem, principalmente, devido à redução nas compras "imediatas" e "por impulso" dos consumidores.

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares (Fhoresp) entrará com ação contra a Enel. De acordo com a entidade, mais de 250 mil estabelecimentos estão sem energia elétrica.

Segundo a Fhoresp, a ação judicial é necessária pelos danos milionários causados aos estabelecimentos gastronômicos, principalmente pelo caso ter ocorrido no final de semana, período em que a movimentação chega a triplicar, em relação aos dias úteis. Este é o segundo blecaute de grandes proporções por conta de temporais que impactam os setores de Turismo e de Alimentação, no estado. Em novembro do ano passado, um apagão atingiu a mesma região e provocou um prejuízo de R$ 500 milhões para o setor.

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A falta de energia causada pelas fortes chuvas afetou diretamente mais de 1,35 milhão de pessoas, e atualmente cerca de 500 mil pessoas ainda estão sem eletricidade.