Acusados de matar diretor da OAB, sua esposa e filha em 2017 irão a júri popular no RJ
O triplo homicídio ocorreu em fevereiro de 2017 e, segundo as investigações, foi motivado por uma disputa familiar por herança
O destino dos acusados de assassinar um diretor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sua esposa e sua filha, no Rio de Janeiro, deve ser decidido hoje (30). O crime aconteceu há sete anos, mas o julgamento do júri popular teve início nesta quinta-feira (29).
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No banco dos réus do Fórum de São Gonçalo estão os quatro indiciados pelo assassinato de Wagner da Silva Salgado, de 43 anos, sua esposa Soraya Gonçalves Rezende, de 38 anos, e a filha do casal, Giovanna, de apenas dez anos.
De acordo com o inquérito, Simone Gonçalves Resende, irmã da vítima Soraya, é apontada como a mandante dos homicídios. Os investigadores acreditam que o crime foi motivado por uma disputa de herança familiar avaliada em R$ 7 milhões.
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Entre os réus, Mateus Resende Calil, filho de Simone, é acusado de ter atirado na menina Giovanna. Gabriel de Araújo Miranda é apontado como o autor dos disparos que mataram o casal, e Diego Moreira da Cunha é acusado de ser o motorista que levou os criminosos até o apartamento da família e facilitou a fuga.
Entenda o caso
O triplo homicídio ocorreu em fevereiro de 2017. Simone Gonçalves Resende é acusada de ter planejado o crime contra sua própria irmã, sobrinha e cunhado. As investigações indicam que Simone encomendou o crime devido à herança de R$ 7 milhões e por inveja da irmã, que era adotada
Segundo a polícia, Simone não aceitava dividir os bens com Soraya. A família foi assassinada dentro de casa; os criminosos teriam usado o apartamento vizinho, pertencente à família, para acessar o imóvel das vítimas pela janela. Os tiros foram disparados com um abafador. Mãe e filha morreram na hora, e Wagner chegou a ser socorrido, mas não resistiu.