Funcionários acusados de racismo em abordagem a porta-bandeira Vilma Nascimento são demitidos
Episódio ocorreu em uma loja no Aeroporto de Brasília. Empresa responsável disse que optou pelo desligamento de quatro pessoas após investigação interna
Os quatro funcionários que abordaram a porta-bandeira da Portela, Vilma Nascimento, foram demitidos pela empresa responsável pela loja onde ocorreu o episódio, no Aeroporto de Brasília.
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Em nota, a Dufry afirmou que realizou uma investigação interna e demitiu os funcionários "por quebra dos protocolos da empresa".
"A Dufry repudia veementemente qualquer tipo de discriminação por raça, gênero, orientação sexual, religião, idade ou deficiência", destaca o texto divulgado pela empresa.
Porta-bandeira da escola de samba Portela há 66 anos, Vilma Nascimento, 85, conhecida como Cisne da Passarela, denunciou abordagem racista na loja no dia 23 de novembro. O caso ocorreu três dias após Vilma receber homenagem no Congresso Nacional pelo Dia da Consciência Negra.
A situação foi filmada por familiares de Vilma que estavam com ela no momento da abordagem. Segundo os relatos e as gravações, uma fiscal (que atendeu pelo nome de Daniela) acusou a mulher de 85 anos de furto. Apesar da presença de outras pessoas no local, apenas Vilma foi abordada. Ela teve que tirar todos os itens da bolsa após ser acusada pela funcionária da loja.
