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Brasil

CPI dos Atos Antidemocráticos retira pedido de indiciamento de G. Dias

Ex-ministro de Lula estava na lista elaborada pelos deputados distritais. Bolsonaro ficou de fora

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Os deputados distritais aprovaram, após muitos desentendimentos, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

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Após aprovação do texto final do relator, os parlamentares iniciaram as votações dos destaques, que são propostas de mudanças no texto aprovado. O principal deles, apresentado pelo deputado Chico Vigilante (PT), presidente da CPI, tira GDias da lista de pedidos de indiciamento. O pedido foi aprovado, com quatro votos favoráveis. Com isso, G. Dias foi excluído do relatório final.

O texto do relatório final da CPI aponta responsabilidade intencional de não agir de G. Dias. "O ministro-chefe do GSI general Gonçalves Dias tinha o dever legal de agir, optou de forma deliberada e intencional por não atuar", registra o documento lido pelo deputado Hermeto, por mais de seis horas.

A CPI registrou que G. dias tinha os informes e alertas da Abin, sobre os riscos do dia 8 de janeiro, e não levou a informação aos demais, nem tomou medidas para preservar o Palácio 

O relatório final da CPI aponta responsabilidade intencional de não agir de G. Dias. "O ministro-chefe do GSI, general Gonçalves Dias tinha o dever legal de agir, optou de forma deliberada e intencional por não atuar", registra o documento lido pelo deputado Hermeto, por mais de seis horas.

A CPI também registrou que G. dias tinha os informes e alertas da Abin, sobre os riscos do dia 8 de janeiro, e não levou a informação aos demais, nem tomou medidas para preservar o Palácio 

Bolsonaro
O documento declarou ainda que não encontrou provas de que Bolsonaro teve atuação ativa no crime de tentativa de golpe. Segundo Hermeto e as conclusões do documento, o ex-presidente incentivou os protestos, mas não deve ser indiciado.

"Não foram produzidas, durante os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito, evidências sólidas ou informações concretas que apoiem a alegação de que o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro tenha planejado ou executado, no que se refere aos atos do dia 8 de janeiro de 2023, um golpe de Estado no Brasil. Questões afetas a esse tipo de discussão precisam ser tratadas com ceticismo e baseadas em informações verificáveis, de forma que se evite a propagação de teorias da conspiração".

O documento elaborado pelo deputado Hermeto pedia o indiciamento de 136 pessoas, sendo que 131 de financiadores do 8 de janeiro e dos protestos e manifestações que antecederam as invasões e destruição dos prédios-sedes dos Três Poderes, em Brasília.
 

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