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Dama do Tráfico era operadora financeira de Tio Patinhas, afirmam MP e polícia

Saiba quem são Luciane Barbosa, que visitou o governo Lula com despesas pagas, e seu marido, líder do Comando Vermelho no Amazonas

Dama do Tráfico era operadora financeira de Tio Patinhas, afirmam MP e polícia
200 tabletes de skunk apreendidos em dezembro de 2022 com Tio Patinhas, marido de Luciane Farias | Reprodução/Polícia Civil/AM
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Chacinas, execuções por vingança de dívida, rebeliões, fuga de presídio, uso de armas de guerra, tráfico na tríplice fronteira, são alguns dos crimes listados na extensa ficha criminal de Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, liderança da facção Comando Vermelho no Amazonas, que nas últimas semanas saiu do noticiário policial para o político. As visitas de sua mulher, Luciane Barbosa Farias, aos ministérios da Justiça e Segurança Pública e dos Direitos Humanos e Cidadania, reveladas publicamente alimentam a mais nova crise do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  

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Recém-batizada no noticiário de Dama do Tráfico, Luciane Farias participou de evento no início de novembro, em Brasília, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, com despesas pagas pelo governo. Presidente de uma ONG que defende o direito dos presos, ela era representante do Comitê Estadual para a Prevenção e Combate à Tortura do Amazonas, ligado ao governo do estado.

A viagem expôs suas visitas, não registradas na agenda oficial, ao ministério da Justiça e Segurança Pública em outras duas ocasiões, meses antes, e levou a crise para o colo do ministro Flávio Dino -- que busca indicação presidencial para vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

O governo alegou desconhecer os elos da mulher de Tio Patinhas com o crime e anunciou novas regras para reuniões no Ministério da Justiça, após o caso ser revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo. O presidente Lula defendeu Dino e minimizou o episódio, mas parlamentares da oposição, no Congresso, cobraram explicações e não devem deixar o assunto fora da pauta nesta semana. 

O SBT News consultou processos, inquéritos e documentos públicos oficiais e obteve relatos para mostrar quem são o casal Tio Patinhas e a chamada Dama do Tráfico nos registros criminais. 

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Registros das visitas de Luciane em Brasília, no site de sua ONG | Reprodução 

Dama do Tráfico

O Ministério Público do Amazonas afirma que ela integrava a máquina de lavar dinheiro do crime, que incluia salão de beleza, empresas de transporte, fornecimento de gás e água, compra de imóveis e carros de luxo, entre outros. Uma estrutura que movimentava milhões -- são R$ 2 milhões em um processo -- e que deixou um rastro de sangue e violência.

No processo em que Tio Patinhas e Luciane Barbosa foram condenados pela Justiça do Amazonas em outubro, o MP registra que o traficante comandava o transporte das drogas tráfico de drogas que entra no Brasil pela Rota do Solimões e distribuição para estados do Norte e Nordeste, além de controlar o tráfico na região Norte de Manaus e ainda atuar em missões violentas da facção.

A mulher do traficante é apontada como operadora financeira dos negócios criminosos do marido, Tio Patinhas e da facção CV do Amazonas, da qual ele é uma das lideranças. A estudante de Direito -- ela não é advogada -- registrou em seu nome e de terceiros bens e empresas que teriam sido usadas para lavar dinheiro do crime, segundo a polícia e o MP. 

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Luciane deixou o comitê contra a tortura no sábado (19.nov) | Reprodução/Redes sociais

O MP diz ainda que Luciane Farias virou pessoa de confiança da "cúpula da Organização Criminosa Comando Vermelho". Ela teria atuado ativamente na empreitada de Tio Patinhas de "acobertar a ilicitude do tráfico, tornando o numerário deste com personificação lícita, ao efetuar compra de veículos, apartamentos e até mesmo abrindo empreendimento".

Em uma das operações contra Tio Patinhas e Luciane, foram 16 mandados de busca e apreensão, cinco imóveis sequestrados e 14 contas bloqueadas. Tio Patinhas fazia o transportes usando barcos pesqueiros, balsas com botijões de gás, entre outros.

"Da análise dos autos, avistam-se provas suficientes a concluir que os apelados Clemilson dos Santos Farias e Luciane Barbosa Farias possuem um vínculo de estabilidade, habitualidade e permanência com outros indivíduos que praticavam o comércio de entorpecentes", registra o processo.

"Verifica-se que esta laborou em diversas empresas durante o período de 2009 a 2012, também recebendo uma média salarial no piso de um salário mínimo. Logo, subentende-se ser inviável uma pessoa que durante anos recebeu um mínimo de renda possível, consiga abrir um salão de beleza com faturamento médio entre seis a oito salários mínimos."

Luciane Farias nega envolvimento em crimes e afirma que teve o direito de "presunção de inocência" violado por quem a acusa de ligação com os crimes do marido e da facção. "Não sou de facção." Ela foi condenada em segunda instândia, em outubro, a dez anos de prisão, por crimes de associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro, junto com Tio Patinhas. Sua defesa recorreu.

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Tio Patinhas, preso em 2018: arma .30 apreendida | Reproduçao

Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas

Considerado o braço-direito do chefão do Comando Vermelho no Amazonas, Gelson Lima Carnaúba, o Mano G, e o traficante Tio Patinhas integravam a facção Família Do Norte (FDN) -- terceira maior do país. Após uma guerra de sangue entre os fundadores do grupo, Mano G e José Roberto Fernandes Barbosa, o Zé Roberto, e disputas por áreas com a facção paulista PCC, o grupo do qual faz parte o marido da Dama do Tráfico virou o CV do Amazonas ou CV do Norte. 

Mano G é um dos criminosos considerados de alta periculosidade do Amazonas, assim como Tio Patinhas. O chefão do CV do Amazonas foi condenado a 120 anos de prisão, por comandar a chacina no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.

O presídio foi também palco do assassinato de 56 detentos, em janeiro de 2017, numa guerra entre a FDN e presos ligados ao PCC.

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Mano G, atual CV do Amazonas, e Zé Roberto: fundadores da FDN | Reprodução/PF

Tio Patinhas é o responsável pelo transporte das drogas, em especial o skunk -- versão mais forte da maconha. A droga entra no Brasil por rio na tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru, a chamada Rota dos Solimões, e é distribuída para estados do Norte e Nordeste, ou enviadas para outros países e também para o próprio CV do Rio de Janeiro. Segundo o MP, "seu currículo criminoso ostenta pelo menos 10 registros de processos criminais no Amazonas".

Em abril de 2018, a polícia do Amazonas deflagrou a Operação Banzeiro, contra a quadrilha de Tio Patinhas, que era especializada no transporte das drogas que entravam na tríplice fronteira por Tabatinga (AM) e eram levadas para a capital e para outros estados. Foi nessas buscas que a metralhadora .30, usada para derrubar aviões, foi apreendida. Além dos bens, R$ 2,2 milhões foram bloqueados.

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Tio Patinhas com a .30 apreendida em 2018 | Reprodução/Polícia

Dois meses depois, Tio Patinhas foi preso em Jaboatão dos Guararapes (PE), alvo da Operação Mirante. Foi encontrado "um comprovante de um depósito de um valor transferido para filha do indivíduo chamado Gelson Carnaúba, que eu acho que é o líder máximo do Comando Vermelho". Foram recolhidos também anotações e notebook referentes à facção criminosa, dando indício de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, lembrou o policial.

O casal vivia na Grande Recife e controlava de lá o esquema de transporte das drogas, segundo investigações. O delegado da Polícia Civil do Estado do Amazonas Denis Alves Pinho, ouvido pela Justiça, afirmou que durante as investigações foi descoberto que o casal Tio Patinhas e Luciane Barbosa "morou um tempo no Maranhão", antes de se mudar para a Grande Recife, em Pernambuco, após saírem de Manaus, devido à guerra entre facções.

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"Inclusive o local onde ele escolheu para morar no Maranhão é um local onde existia muito policiais, e aí ele optou por mudar do Maranhão para o estado de Pernambuco". Segundo o policial, que conduziu parte das apurações, Tio Patinhas "continuava ainda a comandar o tráfico de drogas" no Amazonas e "a série de homicídios que eram praticados na época".

"As ordens partiam dele. Ele continuava ainda a liderar e comandar toda essa logística da facção criminosa."

O papel de Tio Patinhas seria operacionalizar a distribuição das drogas do CV amazonense para a região, para o Nordeste e também para a facção no Rio de Janeiro. As investigações, segundo a polícia, mostraram que "parte dessa droga, inclusive, abasteceria também o estado do Rio de Janeiro".

"Eles se dedicavam também ao transporte na tríplice fronteira, que é Colômbia, Brasil e Peru, de skunk tanto para o Nordeste quanto para o Rio. Eles tinham relação comercial com o Comando Vermelho do Rio de Janeiro, mas não chegava a ser a mesma facção", explicou o delegado.

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Execuções

Além de ser acusado pelo tráfico de drogas nas regiões Norte e Nordeste do país, Tio Patinhas é acusado de ser um assassino. Quando foi preso em 2022, em Pernambuco, a polícia encontrou "anotações de um plano para executar" um traficante de Manaus rival, ligado à facção FDN.

"Ele (Tio Patinhas) já tinha dado a ordem para efetuar essa essa morte, um desafeto da FDN. E eles iam entrar lá e aproveitar que nesse domingo era o dia do jogo do Brasil, e eles entrariam na hora do jogo do Brasil, disfarçados de gari, os fuzis dentro dos locais onde carregam ali o lixo, e no momento dos fogos do jogo do Brasil, eles já tinham a informação onde estaria esse esse desafeto dele, a residência exata, eles iam matar esse indivíduo e logo em seguida os veículos iam adentrar o local lá e iam resgatar esses autores", lembrou o delegado Denis Pinho, em seu depoimento. A execução acabou frustrada, e Tio Patinhas foi preso.

Uma lista do MP com crimes noticiados associados a Tio Patinhas foi usada na denúncia para justificar o "temor social a Clemilson". São 7 notícias de crimes que demonstram perfil dele

  • Vídeo mostra bandidos atirando com fuzil da Marinha na BR-174";
  • Homem é encontrado morto com cartaz no rosto: "DEVIA TIOPATINHAS";
  • Em revanche, membros da FDN tentam invadir toca do Tio Patinhas
  • Mototaxista é morto a facadas e vídeo é enviado por WhatsApp à sua família, por pertencer a um time de futebol financiado por Tio Patinhas
  • Ataque em motel, homem morto com tiro na cabeça e outro ficou ferido; ambos vítimas de execução comandada por Tio Patinhas
  • Tio patinhas fotografado empunhando uma metralhadora .30, típica de artilharia antiaérea;
  • Polícia ainda procura suspeito por envolvimento na chacina no campo do Compensão, episódio oriundo da disputa pelo comando do tráfico na região entre FDN e Comando Vermelho.

"Os autos informam que Cleminson dos Santos Farias é o criminoso 'número um' na lista de procurados da Polícia do Estado do Amazonas, ostentando fama de indivíduo de altíssima periculosidade", resume relatório do processo. Tio Patinhas seria alguém "com desprezo à vida alheia, ostentador de poder econômico do tráfico de drogas e não indulgente para com os seus devedores, ceifando-lhes a vida sempre que os crimes em que se envolve torna credor."

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Espaço no presídio de Manaus, em que FDN e CV do Rio eram parceiros | Reprodução

Um funk do crime descoberto pela polícia faz menção à guerra entre os membros da FDN, ligados a Zé Roberto, e o CV do Amazonas, de Mano G. A música, de 2018, cita Tio Patinhas e o perfil bélico e sanguinolento do grupo. A inteligência da Polícia Civil apontou o funk como uma ameaça aberta aos membros dissidentes ao FDN.

"Pega a visão aí / Pega a visão aí / Família de Manaus, Amazonas, tudo é CV / Tropa do Mano G / Tropa do general." Em outro trecho, diz: "O estatuto do Amazonas agora é tudo CV". Uma referência aos códigos de regras das facções. O da FDN é conhecido há anos, aparece nos processos da Operação La Muralla, deflagrada há 8 anos, em 20 de novembro, contra o esquema do grupo.

"Alô, Tio Patinhas, senhor da guerra, pesadão de ponto 30, que mete bala e está exterminando os potências máximas / Pegou a visão, pegou a visão, vai entrar na bala Marquinhos Cabeludo do Mutirão."

Para a polícia, era uma ameaça aberta ao traficante rival, ligado à FDN, que disputava o comando do bairro Mutirão, com Tio Patinhas. Na época, o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) deflagrou a Operação Banzeiro, quando foi apreendida a metralhadora .30 e que e levaria a sua prisão, meses depois, em Pernambuco.

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Tio Patinhas, preso em 2018 na Grande Recife: prédio de luxo, empresas e tráfico | Reprodução/Polícia Civil

Na ocasião, o delegado Guilherme Torres, chefe do DRCO, o bairro Mutirão concentrava a mortalidade que assolou o estado, reflexo da disputa entre o CV do Amazonas e a FDN. "Houve um racha entre eles. João Branco (outro fundador da FDN) e Zé Roberto ficaram na FDN e o Gelson Carnaúba migrou para o Comando Vermelho. O Tio Patinhas e o Mano Kaio recebem ordens do Gelson Carnaúba. Já o Zé Roberto e o João Branco têm várias lideranças na cidade. Essas mortes são um reflexo da briga por território."

Tio Patinhas foi liberado da prisão em janeiro de 2022 pelo Tribunal de Justiça do Amazonas. A juíza Rosália Guimarães Sarmento julgou improcedentes as denúncias do MP na primeira instância por fragilidade de provas. Em dezembro, foi novamente preso em Manaus (AM), pela Polícia Civil, devido aos mandados de prisão que tinha. Usava uma identidade falsa e um veículo 200 tabletes de skunk em um fundo falso, no Porto da Ceasa (AM).

Recurso

O criminoso está detido. Em outubro, ele foi condenado em segunda instância, junto com Luciane. Ambos recorreram. A condenação de Luciane é de dez anos de prisão. A de Tio Patinhas, 31 anos e 7 meses de prisão por se associar e custear o tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Luciane Farias nega envolvimento com o crime e se diz injustiçada. Presidente da Associação Instituto Liberdade do Amazonas, que defende o direito de presos, ela negou elo com facção em nota divulgada pela entidade.

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"Não sou faccionada de nenhuma organização criminosa e venho sim, como inúmeras outras esposas e familiares, sendo criminalizada pelo fato de ser esposa de um detento. Minha luta é por garantir dignidade e direitos fundamentais ao meu esposo e outros internos no injusto sistema carcerário no meu estado e no Brasil. Queremos o fim da pena de fome, que familiares não sejam privados de suas visitas, fim da tortura e uma série de outras mazelas", registra a nota. 

Suas visitas a Brasília foram como representante da ONG. Ela deixou o Comitê Estadual para a Prevenção e Combate à Tortura, após o escândalo. "Diante dos últimos acontecimentos que violam meu Direito Constitucional à presunção de inocência e transferem para minha pessoa a condenação de terceiros, tenho por bem, buscando a conciliação de todos os membros desse comitê, para evitar que atos atinjam aqueles que precisam do trabalho realizado neste comitê, decido retirar minha candidatura ao cargo de membro da pela Associação Instituto Liberdade do Amazonas", escreveu Luciane, em uma nota divulgada neste domingo (19.nov) em suas redes sociais.

"Não significa que me acovardei frente aos que violam meus direitos e minha dignidade, nem frente à luta em Defesa dos Direitos das Pessas privadas de Liberdade", escreveu. Luciane afirma que vai se reestabelecer "emocionalmente, cuidar de suas filhas, que também foram atingidas pela mesma violência que eu e priorizar minha absolvição".

"Isso não é o fim da minha luta, mas sim o começo."

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