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Brasil

Cidades ainda tentam se recuperar de enchentes no Rio Grande do Sul

Há cerca de um mês, 400 mil habitantes de cidades gaúchas tiveram suas vidas devastadas devido às chuvas

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Cidade gaúcha submersa | marcelocaumors/Instagram
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No último mês de setembro, diversas cidades gaúchas foram afetadas por fortes chuvas por conta da passagem de um ciclone extratropical. Bairros inteiros ficaram submersos, a água devastou o que havia pela frente.  400 mil moradores sofreram com os efeitos das enchentes, e muitos ainda não sabem como recomeçar. 

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Esse é o caso, por exemplo, da família Pietá. Pai e filho foram identificados entre as vítimas ainda no começo de setembro. A professora aposentada Beatriz Maria Pietá, de 72 anos, nunca foi localizada. A espera por notícias da "Profº Bea", como é conhecida, já dura 30 dias. 

Por toda parte, histórias de luto e luta. 51 pessoa morreram pela devastação das águas. Em Latejo, o vestido da filha, ainda sujo de lama, é a prova do pesado de Miguel Bieleski, servente de pedreiro, ele perdeu os filhos e a esposa uma só vez. 

As marcas da tragédia transformam também a paisagem do Vale do Taquari. Em Muçum, basta uma caminhada para perceber que há ainda há muito trabalho pela frente. É até difícil prever o tempo necessário para reconstruir toda a região. 

Leonardo Michels, canoísta, salvou 30 pessoas ilhadas na enchente. Sobre essa experiência, ele afirmou que "foi horrível" e que sentiu muito medo.

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