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Brasil

Jovens se automedicam para melhorar desempenho no trabalho e nos estudos

Dados da Anvisa mostra que o consumo de remédios "psicoestimulantes" dobrou

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Uma cidade que não para, um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e, em meio a muita cobrança, jovens profissionais se sentem obrigados a produzir mais e descansar menos. E na busca por se destacar, se rendem às "drogas inteligentes". 

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Os medicamentos são derivados da anfetamina. Além da ritalina, o venvanse também é usado para melhorar o desemprenho no trabalho e nos estudos. Um levantamento feito com dados da Anvisa mostrou que, em cinco anos, quase dobrou as vendas destes remédios "psicoestimulantes". 

Ao serem ingeridos, eles agem diretamente no sistema nervoso central, regulando os níveis de dopamina, responsável pela sensação de prazer e capaz de aumentar o foco e reduzir a hiperatividade. 

Adalberto Studart Neto, médico da Academia Brasileira de Neurologia, faz um alerta: o uso "recreativo" ou "profissional" destas substâncias podem levar ao vício e causar sérios riscos à saúde. "A depender da dose, essa pessoa pode levar a taquicardia, aumento da frequência cardíaca, aumento da pressão arterial sistêmica, até mesmo arritmias cardíacas", declara. 

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