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Brasil

Testemunha diz que viu auxiliar de enfermagem com a boca nos seios de paciente

Segundo a investigação da polícia, profissional ainda ameaçou testemunha que flagrou abusos

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auxiliar de enfermagem Anderson Leonel da Silva
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O auxiliar de enfermagem Anderson Leonel da Silva, de 47 anos, foi preso no último domingo (10.set) por suspeita de estupro de uma paciente do Hospital Regional de Osasco, na região metropolitana de São Paulo. A vítima seria uma mulher de 43 anos, internada desde o fim de agosto. Ela teria sido abusada por dois dias seguidos na semana passada. A cunhada dela fez a denúncia. 

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Investigadores estiveram no hospital e ouviram o depoimento de um outro paciente, que estava num leito próximo ao da vítima. O homem disse que, na madrugada do último sábado (9.set), puxou a cortina do biombo e viu o profissional com a boca nos seios da paciente. Ao ser surpreendido, o enfermeiro ameaçou aplicar uma injeção na testemunha caso ela relatasse o ocorrido. O mesmo paciente contou à polícia que na noite anterior já havia flagrado o mesmo agressor mexendo na parte debaixo do corpo da mulher.

A vítima estava sedada nos momentos em que teria sido estuprada. Ela desconfiou que algo de estranho havia acontecido porque sentiu um desconforto ao acordar. A cunhada dela questionou a equipe médica e foi informada que, durante a troca de fraldas, um enfermeiro teve uma conduta considerada "inadequada". Os médicos afirmaram, também, que seria aberta uma sindicância para apurar os fatos. 

Só que a polícia foi mais rápida. Funcionário de uma empresa terceirizada, Anderson Leonel da Silva, foi preso temporariamente por 30 dias. Segundo o mandado de prisão, expedido pela Justiça, a prisão se deu pelos "substanciais indícios do envolvimento do investigado". O documento diz que Anderson, não satisfeito em cometer um estupro de vulnerável, ameaçou o outro paciente.

Crimes desse tipo contra vítimas em hospitais não são novidade. Na semana passada, o fisioterapeuta Nicanor dos Santos Modesto Júnior foi condenado a 12 anos de prisão por abusar de uma mulher numa unidade médica de São Paulo em janeiro deste ano. A vítima, a publicitária Ana Paula Der Sarto, se diz aliviada. "Sei que não é fácil, é um processo difícil, mas denunciar é o que vai fazer com que a gente consiga chegar cada vez mais nesses criminosos e finalmente evitar esse tipo de crime, principalmente em hospitais, onde tantas vítimas, na verdade a maioria, estão vulneráveis, estão indefesas, não conseguem reagir a esse tipo de situação", afirmou ao SBT.

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