Alckmin anuncia R$ 741 milhões em ajuda aos municípios atingidos por ciclone no RS
Neste domingo (10.set), presidente em exercício e oito ministros visitaram cidades afetadas por enchentes e chuvas
Felipe Moraes
O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou, neste domingo (10.set), repasse de R$ 741 milhões do governo federal aos municípios atingidos pela passagem de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul. O número de mortes no estado chegou a 43; no Sul, são 44 óbitos, já que Santa Catarina registrou uma vítima fatal.
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Alckmin e oito ministros desembarcaram no RS nesta manhã para visitar cidades afetadas por chuvas e enchentes. Foi criado um comitê interministerial para acompanhar a situação na região.
Segundo o último boletim da Defesa Civil do estado, divulgado no início da tarde, o ciclone impactou a vida de 160.313 pessoas em 88 municípios. Até o momento, há 46 desaparecidos e 452 feridos.
Veja a divisão de parte do repasse de R$ 741 milhões ao Rio Grande do Sul:
- R$ 26 milhões de créditos para o Ministério da Defesa
- R$ 80 milhões para o Ministério da Saúde, para reparo de UBSs, reconstruções, hospitais de campanha
- R$ 16 milhões para o Ministério dos Transportes, para reconstrução da ponte na BR-116
- R$ 125 milhões para Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)
- R$ 57,4 milhões para Ministério do Desenvolvimento Social e Ministério da Previdência Social
- R$ 195 milhões para Ministério das Cidades e Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional
- R$ 185 milhões para Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional
O presidente em exercício ainda reforçou a importância do trabalho das Forças Armadas, dizendo que 900 militares estão na região para ajudar a população afetada.
"Temos três desafios. Primeiro é salvar vidas. O segundo é reconstruir as cidades. O terceiro é a economia. Salvar o emprego e recuperar a economia", disse Alckmin.
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