Polícia Civil de São Paulo passará a usar armas de eletrochoque
Medida visa modernizar armamento das forças de segurança; equipamento já é usado pela PM
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A Polícia Civil de São Paulo passará a usar, pela primeira vez na história da corporação, armas de eletrochoque. O anúncio foi feito pelo governo paulista, que informou a compra inicial de 134 equipamentos, totalizada em R$ 962 mil. O objetivo é ampliar o uso de armamentos de baixo potencial de letalidade pelas forças de segurança.
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A arma de eletrochoque é um dispositivo portátil similar a um revólver convencional, mas que dispara dois dardos conectados a fios condutores quando o gatilho é acionado. O impacto dos fios provoca uma descarga elétrica que afeta o sistema nervoso da pessoa atingida, deixando-a temporariamente incapacitada.
"Com a nova compra, damos sequência ao processo de modernização dos armamentos das forças de segurança. Somente neste ano, houve a aquisição de mais de 1,8 mil armas para a Polícia Civil, com investimento de mais de R$ 23,3 milhões", disse o governo.
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A arma de eletrochoque já é utilizada pela Polícia Militar, que hoje conta com 7,5 mil equipamentos do tipo para uso. Em março, o governo paulista fechou um acordo no valor de R$ 19,8 milhões com a empresa Axon Enterprise para a aquisição de outras 2,5 mil armas para a corporação, que deve seguir protocolos rígidos de segurança no uso.