Suspeito de hostilizar Alexandre de Moraes na Itália depõe à PF
O corretor de imóveis Alex Bignotto estava no grupo que agrediu verbalmente o ministro do STF e sua família
O corretor de imóveis Alex Zanatta Bignotto, que junto com mais duas pessoas é suspeito de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) em um aeroporto na Itália, prestou depoimento na manhã deste domingo (16.jul) na sede da Polícia Federal em Piracicaba, interior de São Paulo. A confirmação foi prestada ao SBT News pelo advogado de Alex, Ralph Tórtima. Ainda de acordo com Tórtima, Bignotto foi ouvido das 10h às 12h na PF.
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No depoimento, Bignotto teria negado participação nas agressões verbais ao ministro e à sua família. Sobre a suposta agressão física ao filho de Alexandre de Moraes, que teria sido praticada pelo empresário Roberto Mantovani, sogro de Bignotto, o depoente alegou que não estava próximo ao local onde teria acontecido a cena de violência, e que não presenciou agressão física nenhuma. Inicialmente, Alex havia se negado a prestar depoimento, mas ao receber a intimação na manhã deste domingo (16.jul) às 06 h da manhã, " foi direto à sede da Polícia Federal", afirmou seu advogado. Os depoimentos dos outros dois supostos agressores estão previstos para a próxima terça-feira.
Relembre o caso
O ministro Alexandre de Moraes e sua família voltavam da Itália para Brasil na última 6ª (14.jul), depois de um ciclo de palestras pelo país europeu. No Aeroporto Internacional Fiumicino, em Roma, ele foi abordado por três pessoas: o empresário Roberto Mantovani, a mulher dele, Andreia Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta Bignotto. A mulher teria iniciado as agressões verbais, xingando o ministro Moraes de "bandido, comunista e comprado". Em seguida os dois homens passaram a hostilizar o ministro e sua família. Mantonvani teria dado um tapa no rosto do filho de Moraes. Os três moram em Santa Barbara D'Oeste, também em São Paulo.
Eles foram abordados por agentes da Polícia Federal ao desembarcarem no Aeroporto de Guarulhos na manhã de sábado (15.jul). Um inquérito para investigar o ocorrido foi instaurado pela PF. Eles responderão em liberdade por crimes contra honra, ameaça e agressão.
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