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Redes Cordiais promove educação midiática e saúde mental no jornalismo

Gabriela de Almeida, representante da organização, falou ao SBT News durante o 18º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo

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Gabriela de Almeida, do Redes Cordiais
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Acontece desde 5ª feira (29.jun) o aguardado 18º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), realizado na ESPM, em São Paulo. O evento, que reúne profissionais renomados e estudantes de comunicação, traz para a mesa discussões sobre os impactos da inteligência artificial na comunicação, as complexidades da política no Brasil e no exterior, além dos bastidores das reportagens investigativas sobre temas como direitos humanos, meio ambiente, violência e corrupção.

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Um dos patrocinadores do congresso é o Redes Cordiais, a primeira organização brasileira de educação midiática para influenciadores e redes sociais. Um dos pilares da iniciativa é a promoção da influência responsável, por meio de workshops e campanhas com influenciadores digitais, reconhecendo o poder de alcance dessas personalidades. Além disso, a organização tem um papel fundamental na defesa da informação segura e confiável, apoiando o jornalismo profissional e cuidando da saúde mental dos jornalistas.

Em entrevista ao SBT News, Gabriela de Almeida, diretora de Relações Institucionais da organização, destacou o trabalho realizado pela entidade.

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"O Redes Cordiais é organização de educação midiática. A gente faz um trabalho de combate à desinformação e discurso de ódio. E temos também um outro lado: quando a gente fala desinformação, esse universo das fake news, é muito importante falar também sobre informação, e quem produz informação segura, confiável, fortalecer o jornalismo profissional. Então a gente tem um trabalho muito forte com jornalistas, justamente de apoio a saúde mental e apoio também em segurança digital", afirma.

Um dos destaques do Redes Cordiais é o guia básico de saúde mental para jornalistas, intitulado "Está tudo bem?". Gabriela, que também é jornalista, pontua que esse tema muitas vezes é tratado como um tabu nas redações, porém, os jornalistas são frequentemente expostos a situações de violência e trauma, o que pode levar a sérios problemas de saúde mental.

"O jornalista fica na linha de frente, exposto a muita violência, muita morte, vê coisas que causam danos terríveis e um adoecimento mental enorme. Então, esse guia traz muitos caminhos de como perceber os primeiros sinais, como buscar ajuda, é um material super completo", reforça

A iniciativa do Redes Cordiais também inclui materiais sobre ataques online e a diferença entre haters e trolls. As cartilhas visam refletir sobre os desafios das redes sociais, a saúde mental, o discurso de ódio e a desinformação. O material fornece orientações sobre como reagir a ataques virtuais e a importância de não amplificar a violência respondendo a eles.

Veja a entrevista completa:

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