Publicidade
Brasil

Começa júri de engenheiro acusado de matar ex-namorada na Austrália

Para polícia, Mário Marcelo Santoro assassinou Cecília Haddad por não aceitar o fim do relacionamento

Imagem da noticia Começa júri de engenheiro acusado de matar ex-namorada na Austrália
Mário Marcelo Santoro
• Atualizado em
Publicidade

Começou, nesta 3ª feira (20.jun), no Rio de Janeiro, o julgamento do engenheiro Mário Marcelo Santoro, acusado de assassinar a ex-namorada, na Austrália, em 2018.

Para a polícia, as conclusões são claras: a executiva Cecília Haddad, de 38 anos, foi morta asfixiada por Mário Marcelo, que não aceitou o fim do relacionamento. Ainda conforme as investigações, no mesmo dia do assassinato, ele jogou o corpo da ex-companheira em um rio e fugiu para o Brasil.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

"Não é um ser humano, é um monstro. É um perigo ele ficar solto na rua. Ele vai fazer de novo, a mesma coisa, com outra pessoa", afirma Maria Lúcia Muller, mãe de Cecília.

Inicialmente, o julgamento estava marcado para janeiro, porém, o réu demitiu o advogado na véspera. A iniciativa foi vista pela família da vítima como uma estratégia para ganhar tempo. A nova defesa nega e diz que as circunstâncias do crime serão esclarecidas.

"A estratégia é fazer a atuação aqui, e resolver esse caso. Encerrar de uma vez por todas, porque é um sofrimento para os dois lados. É para a família da vítima, é para a família do acusado, e para a sociedade, que quer uma solução", argumenta o advogado de defesa, Rubem Vianna.

Um policial australiano veio ao Brasil explicar como foi a investigação no país onde o crime ocorreu. Entre as provas apresentadas, há imagens de câmeras de segurança e amostras de DNA de Marcelo. O agente estrangeiro depôs como testemunha de acusação e não tem dúvida de que foi um crime premeditado.

Cecília morava na Austrália desde 2007. Ela conheceu Mário Marcelo na faculdade, no Rio de Janeiro. O engenheiro estava desempregado e pediu ajuda para recomeçar a vida. Eles namoraram por um ano, até que ela quis terminar.

"Ele foi parar lá, na casa dela, para explorar minha irmã. Ele foi se aproveitar dela, e da bondade, da generosidade dela. E, quando ela percebeu que ele queria explorá-la, ele não aceitou o fim do relacionamento. E quando ele viu que não tinha mais chance para ele, ele resolveu matá-la", lembra João Muller Haddad, irmão da vítima.

Mário Marcelo segue preso no Rio de Janeiro. O julgamento deve ser concluído até o fim da madrugada desta 4ª feira (21.jun).
 

Leia também:

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade