Comitiva do governo visita áreas atingidas por temporal no RS
Número de mortes causadas por ciclone subiu para 11
![Comitiva do governo visita áreas atingidas por temporal no RS](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2Fcidade_alagada_05ed4484a2.jpg&w=1920&q=90)
Subiu para 11 o número de mortos após a passagem de um ciclone pela costa do Rio Grande do Sul. Neste sábado (17.jun), uma comitiva do Governo Federal visitou as áreas mais atingidas pelas chuvas no sul do país.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Pela vista de um helicóptero, é possível ver a dimensão dos estragos na cidade de Caraá, a 100 km de Porto Alegre. A enxurrada levou o que havia no caminho e deixou um rastro de lama. Na cidade ao lado, em Maquiné, comunidades estão isoladas e sem luz no interior do município. Pontes e acessos foram levados pela água.
Em Lindolfo Collor, a 70 km da capital, policiais civis resgataram dois jovens que estavam pedindo ajuda no teto de um depósito. Desde a noite de 5ª feira (15.jun), somente os bombeiros já fizeram mais de 2.400 salvamentos.
Apesar de um sábado seco, o acumulado de chuva segue enchendo os rios Gravataí, Caí, Sinos e Guaíba, entre a Região Metropolitana de Porto Alegre e a Serra Gaúcha. O Governo Federal prometeu toda ajuda necessária. Equipes da Defesa Civil vão ajudar na elaboração dos planos de reconstrução para facilitar a liberação de recurso.
Militares do Exército também ajudam em resgates e transporte de moradores e animais de estimação. Em Esteio e Sapucaia do Sul, na Grande Porto Alegre, até uma retroescavadeira foi usada nas áreas de acesso difícil. Em Gravataí, na mesma região, são mais de 7.800 pessoas atingidas.
Em Santa Catarina, que também foi atingido pelo ciclone, seguem as buscas pelo barco de pesca que naufragou com 8 tripulantes na noite da última 6ª feira (16.jun), em Garopaba. Resíduos de produtos de cozinha que foram avistados podem ser da embarcação.
Leia também: