Motoristas de aplicativos prometem greve nacional nesta 2ª feira
Categoria protesta por "tarifas mais justas" e melhores condições de trabalho
Os brasileiros que utilizam aplicativos de corrida devem ficar atentos. Segundo comunicado da Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp), a categoria está planejando uma greve nacional nesta 2ª feira (15.mai), que deve durar 24 horas, para exigir melhores condições de trabalho para os motoristas.
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"As principais demandas incluem o aumento da tarifa mínima, a diminuição da comissão cobrada pelas plataformas - que chega a 60% do valor em algumas corridas -, a disponibilização de seguro de vida e saúde e a melhoria da proteção contra assaltos e violência nas áreas urbanas", explicou a Amasp.
Outro ponto citado pela associação é a cobrança de um adicional por cada parada solicitada durante a corrida. A categoria cobra ainda maior transparência nas políticas das empresas, como Uber e 99, para que motoristas e entregadores recebam uma remuneração justa.
"As empresas de aplicativos estão lucrando enormemente com o seu trabalho, mas muitas vezes não oferecem remunerações justas ou proteções adequadas. Podemos alcançar nossos objetivos e tornar o trabalho dos motoristas de aplicativo mais justo e seguro para todos", disse o vice-presidente da Amasp, Paulo Reis.
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Inicialmente, a greve consistirá em apenas desligar o celular e não exercer a atividade. Em certas áreas do país, no entanto, é possível que alguns motoristas realizem protestos contra as empresas. Com a demanda maior do que a oferta de serviço, as corridas e entregas poderão ficar mais caras e com um tempo maior para confirmação.
