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SP: escola Thomazia Montoro retoma aulas duas semanas após ataque

Alunos terão apoio de equipes psicológicas e pedagógicas; ronda escolar será reforçada

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Unidade foi alvo de um ataque no dia 27 de março, quando um adolescente de 13 anos esfaqueou professores e alunos | Divulgação/SSP
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A Escola Estadual Thomazia Montoro, localizada na capital paulista, retoma as aulas na manhã desta 2ª feira (10.abr). A unidade foi alvo de um ataque no dia 27 de março, quando um adolescente de 13 anos esfaqueou professores e alunos. A ação resultou em quatro feridos e na morte da docente Elisabete Tenreiro, de 71 anos.

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Segundo a Secretaria de Educação do Estado, as atividades serão iniciadas com cerca de 90 alunos, de três turmas, acompanhados dos responsáveis. Já na 3ª feira (11.abr), todos os estudantes participarão de rodas de conversas, oficinas de consciência corporal, jogos colaborativos e outras atividades desenvolvidas pela unidade.

Além do apoio psicológico, os alunos e funcionários contarão com o reforço da Ronda Escolar e apoio constante do Gabinete Integrado de Segurança e do Programa Escola Mais Segura. A secretaria informou ainda que, durante o recesso, foram recebidos R$ 200 mil em recursos, que serão aplicados na manutenção da escola.

O ataque

O ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, ocorreu por volta das 7h30 do dia 27 de março. Na hora, o adolescente, de apenas 13 anos, entrou na instituição armado com uma faca. A primeira vítima foi a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que foi atacada pelas costas e não teve chance de defesa. Ela não resistiu.

Posteriormente, o agressor atacou dois alunos, um que tentou defender a professora Elisabeth, e outras dois docentes. Uma professora de Educação Física, conhecida por Cíntia, conseguiu imobilizar o jovem com um "mata-leão" e interromper o ataque. Pouco tempo depois, a polícia chegou ao local e apreendeu o adolescente. 

O autor do ataque foi internado em uma unidade da Fundação Casa, na capital paulista. A polícia ainda investiga se o jovem teve algum tipo de ajuda ou incentivo para realizar o ataque e se planejava ferir, além dos funcionários e alunos da escola, familiares ou a si próprio. Acredita-se que o agressor teve incentivo de duas pessoas.

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