Governo Tarcísio é aprovado por 44% dos paulistas, diz Datafolha
Gestão é avaliada como ruim ou péssima por 11%
Guilherme Resck
A gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo é avaliada como ótima ou boa por 44% da população do estado, como regular por 39% e como ruim ou péssima por 11%. Isso é que o mostra pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (9.abr).
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Ainda de acordo com a pesquisa, 45% dos paulistas acham que, nos primeiros três meses, o governador fez por São Paulo menos do que esperavam. Já na visão de 37%, fez exatamente o que previam, e na de 12%, mais do que esperavam.
A pesquisa ouviu 1.806 pessoas, de 16 anos ou mais, em 65 municípios de São Paulo. As entrevistas foram feitas presencialmente, de 3 a 5 de abril. A margem de erro é dois pontos percentuais.
A aprovação do governo Tarcísio no interior do estado é de 47%, ante 41% da região metropolitana. No interior ainda, 36% veem o governo como regular, e no segundo local, 42%. A reprovação é de 12% e 11%, respectivamente.
Entre os eleitores paulistas que dizem ter votado em Fernando Haddad (PT) na eleição para governador passada, 33% consideram o governo Tarcísio ótimo ou bom, 45%, regular, e 17%, ruim ou péssimo. Para 53% dos que votaram em Haddad, Tarcísio fez menos por São Paulo do que esperavam, enquanto 31% consideram ter correspondido a sua expectativa, e 9%, que ele fez mais.
Entre quem votou em Tarcísio, 60% veem o governo como ótimo ou bom, 31%, como regular, e 6%, como ruim ou péssimo. Também conforme o Datafolha, a gestão Tarcísio de 46% de ótimo/bom entre homens, 53% entre pessoas com 45 ano ou mais, 56% entre indivíduos com renda familiar acima de dez salários mínimos, 67% entre empresários e 86% entre simpatizantes do Partido Liberal (PL). A sigla é a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que apoiou o atual governador na corrida ao Palácio dos Bandeirantes e de quem o político do Republicanos foi ministro da Infraestrutura.
A reprovação do governo Tarcísio é maior entre jovens de 16 a 24 anos (16%), os autodeclarados pretos (14%), funcionários públicos (17%) e quem tem preferência pelo Partido dos Trabalhadores (18%).
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