Museus de São Paulo guardam quadros de Pablo Picasso, morto há 50 anos
Artista espanhol produziu mais de 13 mil telas ao longo da carreira
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Considerado um dos maiores pintores do século XX, Pablo Picasso morreu há exatos 50 anos. A cidade de São Paulo guarda quadros feitos pelo artista espanhol, distribuídos em dois museus da capital.
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O Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC) dispõe de sete obras do pintor --- uma pintura a óleo e seis litografias --- e pode ser visitado gratuitamente. Já o acervo do Museu de Arte de São Paulo (Masp) tem quatro telas: "Retrato de Suzanne Bloch", de 1904; "Toalete (Fernande)", de 1906; Busto de Homem (O Atleta), de 1909, e "Natureza-morta com Melancia e Cacto", de 1948. Os ingressos vão de R$ 30 a R$ 60, com exceção das 3ª feiras, em que a entrada é gratuita.
São Paulo também conta com a exposição imersiva Imagine Picasso, realizada no Morumbi Shopping, que ficará em cartaz até o dia 18 de junho, com ingressos que variam de R$ 32 a R$ 200.
Expoente do Cubismo
Expoente do Cubismo, estilo marcado pelo uso de formas geométricas, Pablo Picasso se mudou ainda jovem para a França, onde morreu em 1973, aos 91 anos, após sofrer um ataque cardíaco decorrente de um edema pulmonar.
Mas foi seu país natal, durante a Guerra Civil Espanhola, que o inspirou a fazer um de seus quadros mais memoráveis: "Guernica". Na obra, ele retratava o sofrimento da população em meio ao conflito, que perdurou entre 1936 e 1939.
![Guernica (quadro) - Desciclopédia](https://images.uncyc.org/pt/d/d4/Guernica.jpg)
"Guernica" se soma a mais de outras 13 mil telas, aponta o Guinness Book of Records. Segundo um levantamento feito pela publicação, Picasso é o pintor com o maior número de obras na história da arte. Apesar do sucesso, a genialidade do espanhol também é lembrada por contrastar com o histórico de misoginia por parte do artista nascido em Málaga, com relatos de maus-tratos contra ex-esposas e amantes.
Sem testamento, o patrimônio deixado por Picasso virou alvo de disputa entre os herdeiros. Como reflexo da valiosidade de suas obras, em 2015, a tela As Mulheres de Argel foi vendida por US$ 179,40 milhões. Na época, a peça se tornou a mais cara arrematada em um leilão, perdendo o posto apenas em 2022 para "Marilyn Monroe", de Andy Warhol, comprada por US$ 195 milhões.
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