Metroviários decidem manter greve em São Paulo nesta 6ª feira
Metrô afirma que "seguirá com plano de contingência para garantir o atendimento aos passageiros"
Paulo Sabbadin
O Sindicato dos Metroviários decidiu, em assembleia realizada na noite desta 5ª feira (23.mar), que a greve dos trabalhadores será mantida durante a 6ª feira (24.mar).
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A categoria chegou a aceitar a proposta feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), de R$ 2,5 mil por ano entre 2020 e 2022 de abono. O Metrô e o governo de São Paulo, porém, não se manifestaram sobre o acordo.
"Tarcísio não se importa com a população e está nos impedindo de garantir o funcionamento do metrô. Mantemos nossa disposição de operar com catracas liberadas caso o governo aceite essa proposta", afirmou o sindicato.
Em nota, o Metrô afirmou que "seguirá com plano de contingência para garantir o atendimento aos passageiros".
A companhia diz que obteve liminar na Justiça para o funcionamento de 80% do serviço do metrô nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e 60% nos demais horários durante todo o período de paralisação, mas ela que ela não foi respeitada.
"A Companhia reforça que segue aberta ao diálogo para negociação, assim que a categoria retomar às atividades", diz trecho da nota.
Já os metroviários afirmam que "a juíza relatora da greve decidiu nesta noite que o mandado de segurança conseguido pelo Metrô para impedir a 'catraca livre' e determinar frota mínima não é instrumento jurídico adequado e por isso revogou a decisão que atendeu ao governador Tarcísio".
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