Há 55 anos, avião bimotor caiu na Barra Funda e deixou 4 mortos
Em acidente em 1968, aeronave caiu sobre os fios de alta tensão e bateu em um muro de uma casa
SBT News
A queda de um helicóptero na Barra Funda, região central de São Paulo, na tarde desta 6ª feira (17.mar), não foi a primeira em um dos bairros mais antigos e tradicionais da zona ieste. A região que abriga casas, apartamentos, sobrados e fábricas, em 1968, teve um acidente semelhante com a morte de quatro pessoas.
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Há 55 anos, o avião bimotor Pipe (tipo Twin-Comanche) de prefixo PT-CTX, dos Diários Associados, caiu sobre os fios de alta tensão, bateu em um muro de uma casa, na Rua do Bosque e explodiu. No desastre morreram o piloto Durvalino Portino, 46 anos, o copiloto Pedro Marques, 48, o irmão dele, José Marques, e Wilson Heche.
A aeronave tiha decolado do Campo de Marte com destino a Congonhas, onde seria reabastecido e partiria para Penápolis, interior de São Paulo.
Helimarte Táxi Aéreo
Em 2014, foi registrado um acidente com uma aeronave da mesma empresa, a Helimarte Táxi Aéreo, que operava o helicóptero que caiu nesta 6ª feira (17.mar), na Barra Funda.
Na ocasião, o helicóptero da Helimarte caiu próximo à Rodovia Rio-Santos, na altura de Bertioga, no litoral de São Paulo, e matou cinco pessoas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, entre as vítimas estavam três pessoas da mesma família, entre elas uma criança de dois anos.
A aeronave pilotada por Thiago Yamamoto, pegou o casal Marcelo Müler e Lumara Rocha Passos Müller, e a filha deles, Geórgia Müller, num condomínio do Guarujá, rumo à São Paulo. A babá que estava com a família, não teve o nome divulgado.
O helicóptero, prefixo PT-HNC, era um modelo Esquilo, com capacidade para cinco pessoas. Na Anac, a situação da aeronave, da Helimarte, na época, era regular.
Outros acidentes
Em outubro de 2022, duas pessoas ficaram feridas depois que um helicóptero caiu dentro do Parque Águas Espraiadas, próximo ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. A queda ocorreu na Avenida Túlio Teodoro, bairro do Campo Belo.
O piloto, Lucas Pereira de Almeida, de 51 anos, teve traumatismo craniano. A segunda vítima, o mecânico Jorge Douglas, de 38 anos, sofreu fratura nos membros inferiores.
Em fevereiro de 2019, o jornalista Ricardo Boechat morreu, aos 66 anos, na queda de um helicóptero, na Rodovia Anhanguera. O piloto Ronaldo Quattrucci também morreu no acidente. O helicóptero caiu no Rodoanel, em São Paulo, e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via. Boechat fazia uma palestra para um laboratório.
Na última 4ª feira (15.mar), o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a empresa Libbs Farmacêutica a pagar indenização de R$ 1,2 milhão a dois filhos do jornalista. A ação por danos morais foi movida por Paula e Rafael Boechat, pela falta de segurança no transporte do jornalista.
O juiz Dimitrios Zarvos Varellis justificou que a Libbs Farmacêutica "tinha totais condições de acompanhar mais de perto o processo de contratação da transportadora".
Em 2018, na zona norte da capital paulista, piloto e copiloto morreram na queda de um avião de pequeno porte, na Avenida Antônio Nascimento Moura, perto do aeroporto do Campo de Marte. As vítimas foram Guilherme Murback e Leonardo Yamamura.
Doze pessoas ficaram feridas. A aeronave atingiu uma casa e danificou pelo menos outras duas.Entre os feridos, sete eram pedestres que passavam pelo local do acidente e cinco, pessoas que estavam dentro das casas atingidas pela aeronave.
