Manifestações lembram cinco anos sem Marielle Franco e Anderson Gomes
Mortes continuam sem solução. Ato foi realizado em frente à Câmara Municipal do Rio
Renata Igrejas
A morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completou cinco anos sem nenhuma solução e com a pergunta ainda no ar: quem mandou matar Marielle e Anderson na noite de 14 de março de 2018?
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Para marcar a data, vereadora e viúva de Marielle, Mônica Benício, participou de uma manifestação em frente à Câmara Municipal, no Rio de Janeiro (RJ), na manhã de 3ª feira (14.mar). O ato contou com a participação de outros políticos e amigos da vítima. Os participantes carregavam placas com o nome da rua que homenageia Marielle e, de punhos para o alto e cerrados, o ato pediu por justiça. Faixas questionavam o crime sem resposta.
Outras iniciativas ocorrerão ao longo do dia para chamar a atenção da justiça brasileira para o caso. Uma missa foi realizada às 10h, na igreja Nossa Senhora do Parto, no centro do Rio.
Antes, uma estátua de Marielle Franco foi inaugurada no Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá. A escultura, na entrada do centro cultural, tem 11 metros de altura. O local e o Museu do Amanhã contarão com exposições sobre a vereadora. A obra foi doada pelo artista Paulo Narazeth para o Instituto Marielle Franco e ficará no museu até o fim do mês, quando seguirá para outros pontos da cidade.
No período da tarde será lançado o Boletim da Segurança Pública da Maré, organizado pela Redes da Maré, no MAR. Também está previsto um encontro de Mônica Benício com o governador Cláudio Castro, além de representantes da Anistia Internacional. Por fim, até a noite, o "Festival Justiça por Marielle e Anderson - 5 anos sem respostas" contará com shows, apresentações e discursos, na Praça Mauá.
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