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Brasil

Vacinação contra Mpox deve começar na próxima semana, diz governo

Doença já soma mais de 86 mil casos e 108 mortes no mundo

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Sintomas da doença incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão | Divulgação
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A vacinação contra a Mpox - anteriormente conhecida como varíola dos macacos - deve começar na próxima semana. Segundo informado pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, o governo já está pronto para iniciar as aplicações, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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"Já estamos trabalhando na ação de vacinação para Mpox que começa na próxima semana. São várias ações simultâneas para que possamos proteger a população. Com o lema do governo ?União e reconstrução? estamos dando os passos necessários para a reconstrução do nosso SUS [Sistema Único de Saúde]", escreveu.

Apesar de não divulgar mais informações, a imunização deve ser realizada com a vacina Jynneos/Imvanex, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em agosto do ano passado. O imunizante, destinado a maiores de 18 anos, possui prazo de até 60 meses de validade, quando conservado entre -60°C a -40°C.

Assim como as vacinações contra a covid-19, acredita-se que as aplicações contra a Mpox acontecerão por grupos prioritários - como idosos e imunossuprimidos -, seguindo por faixa etária. Como a doença pode se tornar avançada em pessoas com HIV, o grupo também deve ser incluído nas primeiras etapas de imunização.

A Mpox foi descoberta por cientistas dinamarqueses, na década de 1950, em macacos enjaulados em um laboratório. Posteriormente, o vírus foi transmitido para seres humanos, resultando em sintomas como febre, dor de cabeça, cansaço e erupções cutâneas. Até o momento, a OMS registra 86 mil casos e 108 mortes pela doença no mundo. 

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Em fevereiro, o Comitê de Emergência da OMS afirmou ter identificado um declínio sustentado nos casos da doença, com a maioria das ocorrências sendo relatadas na região das Américas. No geral, o cenário de exposição mais comumente relatado é em domicílio, enquanto a forma mais comum de transmissão é através de encontros sexuais.
 

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