Covid-19: São Paulo começa a aplicar dose de reforço em crianças de 3 e 4 anos
A vacinação evita infecções graves pela doença e hospitalizações. O imunizante aplicado será da Pfizer Baby
Mariana Alonso
A Prefeitura de São Paulo começa a aplicar, a partir desta 2ª feira (27 fev.), a dose de reforço contra ac covid-19 para as crianças de 3 e 4 anos residentes na capital. O público estimado nesta faixa etária é de 311.886 pessoas na cidade.
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A imunização será para aqueles que já completaram o esquema vacinal básico com as duas doses há mais de quatro meses. O imunizante aplicado será da Pfizer Baby, mesmo para aqueles dessa faixa etária que receberam, anteriormente, a CoronaVac.
Além da dose de reforço, a Pfizer Baby também poderá ser aplicada como segunda dose para as crianças que tomaram a primeira dose com o imunizante CoronaVac, para completar o esquema básico de vacinação.
Para vacinar seus filhos, os pais devem se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima e apresentar documento de identificação (preferencialmente com CPF) do menor, além da carteira de vacinação.
Cobertura vacinal em crianças
Em crianças de 5 a 11 anos, a cobertura vacinal contra a covid-19 está em 100,5% para primeira dose, 84,4% para segunda dose e 4,1% para a dose de reforço.
Entre a faixa de 3 e 4 anos, a cobertura vacinal está em 62,2% para primeira dose e em 32,5% para segunda dose.
Já entre crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias, a cobertura vacinal está em 17,4% para primeira dose e 4,3% para segunda dose.
Recomendação Nacional
No início de fevereiro, o Ministério da Saúde recomendou, por meio de uma nota técnica, a aplicação de uma dose de reforço contra a covid-19 para crianças de 3 e 4 anos de idade que receberam a vacina Coronavac no esquema primário, ou seja, primeira e segunda dose.
De acordo com a pasta, a dose de reforço deve ser aplicada, no mínimo, quatro meses após a segunda dose do esquema primário, preferencialmente com a vacina da Pfizer. Caso haja indisponibilidade, a CoronaVac pode ser usada como reforço neste público.
Dentre os critérios analisados para a recomendação da dose de reforço nessa faixa etária, foram observadas a eficácia demonstrada pela vacina covid-19 em estudos que envolveram crianças menores de 5 anos de idade e a segurança apresentada pelo imunizante em crianças nos diversos países onde vem sendo utilizada.
A nota técnica destaca que a vacinação com doses de reforço evita infecções graves pela doença, hospitalizações, síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e óbitos, além de complicações e condições pós covid-19.
Mesmo quem perdeu o prazo recomendado, deve procurar um posto de vacinação. O Ministério da Saúde também recomenda a administração simultânea de vacinas covid-19 com os outros imunizantes do calendário vacinal para proteger as crianças contra outras doenças.
