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Chuva continua em São Sebastião (SP), oferecendo riscos

Previsão de 20 a 30 mm, apesar de muito menor, pode atrapalhar trabalhos de resgate

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Destroços de residência
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Cerca de 500 pessoas estão envolvidas com os trabalhos de resgate no litoral paulista, sobretudo em São Sebastião (SP), cidade mais atingida pelo temporal do último final de semana. No entanto, segundo a Defesa Civil do estado, a chuva persistirá, o que pode oferecer riscos. 

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De acordo com o tenente Roberto Farina, diretor de comunicação da Defesa Civil, a previsão é que chova de 20 a 30 milímetros na região. "Isso não é muito interessante porque o terreno já está encharcado e qualquer chuva pode oferecer riscos para os locais", afirmou. 

Ainda seguem desaparecidas 40 pessoas e foram confirmados 40 óbitos. Os dados serão atualizados no decorrer do dia, segundo Farina, que deseja que o número de desaparecidos também esteja relacionado ao fato de a pessoa estar incomunicável com os familiares, e não necessariamente vítima de algum deslizamento ou enxurrada. Alguns pontos da região não possuem sinal de telefone ou mesmo energia elétrica. 

O diretor da Defesa Civil relatou que a equipe que compõe a força tarefa reúne vários órgãos federais e estaduais, e que a Defesa Civil paulista vai centralizar as informações das demandas para distribuí-las aos outros órgãos. "A prioridade é, em primeiro lugar, buscar sobreviventes nos locais de difícil acesso, principalmente na Barra do Sahy. Em segundo, o colhimento das pessoas desabrigadas e desalojadas. O intuito é que possamos minimizar essa tragédia", disse Farina. 

Já no Centro de Gerenciamento de Emergências em São Paulo, onde são monitoradas todas as condições climáticas do estado, o litoral paulista ainda segue em alerta, com pontos vermelhos no mapa. 

De acordo com o Tenente Maxsuel, o indicador do acumulado de chuva reúne, por meio de inteligência artificial, a previsão de chuvas, acumulados e registros de ocorrências anteriores. Os dados são cruzados para apontar a possibilidade de deslizamentos e os dados são enviados aos municípios para que vistorias sejam feitas, identificando a movimentação do solo. Isso permite que as pessoas sejam retiradas de forma antecipada. 

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