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Transparência: As Forças Armadas têm que se enquadrar, diz ministro da CGU

Ao SBT News, Vinícius de Carvalho questiona a ausência da dados de entrada e saída no QG do Exército

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Vinícius Marques de Carvalho
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O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, disse nesta 3ª feira (14.fev) que as Forças Armadas têm que se enquadrar na Lei de Acesso à Informação (LAI). "Sem dúvida. É uma questão de respeitar a Constituição. Claro que esse respeito ele tem uma preocupação forte com a soberania nacional, mas tem que respeitar", disse.

A declaração ao programa Poder Expresso, do SBT News, foi dada no dia em que o Comando do Exército alegou não fazer o registro dos nomes de visitantes do Quartel-General do Exército (QGEx), em Brasília, e negou o pedido do Brasil de Fato, um site de notícias, sobre a identidade dos frequentadores.    

Sobre a negativa das informações, o ministro defendeu uma apuração profunda. "A gente vai precisar entender porque elas não existem, se há algum argumento estratégico, para a gente poder colaborar e estruturar uma agenda para alimentar essa transparência". 

Marques de Carvalho, no entanto, avaliou que as Forças Armadas estão abrindo o caminho do diálogo para a transparência. 

"Eu vejo um esforço das Forças Armadas nesse sentido. Temos um diálogo com o comandante do Exército e as conversas foram numa dimensão de respeito e abertura em relação à Lei de Acesso à Informação. Acho que tem sempre uma questão de construir juntos", avaliou. 

Em pouco mais de um mês à frente da Controladoria-Geral da União, a Lei de Acesso à Informação (LAI) ocupou quase toda a agenda do ministro Vinícius Marques de Carvalho até aqui. Assim que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o governo, ele recebeu a missão de rever os sigilos decretados na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Tarefa que deve continuar pelos próximos meses.

No entanto, o ministro garantiu que o combate à corrupção e temas sensíveis como a atuação do governo anterior na crise sanitária dos Yanomami não fogem do radar imediato da pasta. Marques de Carvalho quer apurar a ação ou eventual omissão de servidores nos casos.

Assista à entrevista exclusiva:

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