Mais de 11 milhões de cirurgias deixaram de ser feitas durante a pandemia
Fila para a realização de um exame ou cirurgia no sistema público brasileiro é enorme
Bruna Ostermann
A fila para a realização de um exame ou cirurgia no sistema público é enorme. Muitos pacientes chegam a ficar alguns anos percorrendo hospitais para conseguir atendimento.
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Apenas em Porto Alegre, quase 100 mil pessoas aguardam por cirurgias eletivas, aquelas não consideradas de urgência. Um problema que se repete em todo o país. Um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) estima que cerca de 11,6 milhões de cirurgias eletivas e ambulatoriais deixaram de ser feitas no Brasil, somente nos dois primeiros anos de pandemia.
Nesse mesmo período, 16 milhões de exames clínicos - para obtenção de diagnósticos - também não foram realizados.
Uma das medidas para agilizar o atendimento são os mutirões. Só assim o Hospital Conceição, na capital gaúcha, conseguiu reduzir de 20 mil para 6 mil a espera para procedimentos oftalmológicos, em 2022.
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