Publicidade
Brasil

Cappelli confirma que intervenção federal vai até 31 de janeiro

Com anúncio, dado após nomeação de novo secretário de Segurança, ação da União não será prorrogada

Imagem da noticia Cappelli confirma que intervenção federal vai até 31 de janeiro
Ricardo Cappelli
• Atualizado em
Publicidade

A intervenção federal no Distrito Federal não deve ser prorrogada, chegando ao fim em 31 de janeiro. A continuidade do plano inicial, que previa esse prazo, foi confirmada pelo interventor Ricardo Cappelli nesta 4ª feira (25.jan), pouco após o governo local anunciar Sandro Avelar como novo secretário de Segurança. Cappelli também disse que o governo federal continuará em suporte ao novo secretário, pelo Ministério da Justiça.

"Desde o dia 1º [de fevereiro], já com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, vai continuar esse trabalho de cooperação e harmonia com o secretário Sandro Avelar e com a governadora em exercício Celina Leão", declarou Cappelli.

O inteventor também disse que um planejamento especial para a retomada do trabalho no Legislativo e Judiciário tem sido traçado pela equipe da União. O pedido foi ainda reforçado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-PI), e pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber. A intenção, segundo anunciou o governo do DF, é que o novo secretário faça uma transição para colaborar com o projeto para o dia 1º de fevereiro. 

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

"Como a intervenção se encerra no dia 31, a gente já começou a fazer todo o planejamento para o dia 1º, a posse dos deputados, deputadas, eleição das mesas da Câmara e do Senado. O próprio presidente Arthur Lira solicitou uma atenção nossa especial, então já fizemos uma série de reuniões de planejamento", destacou o interventor federal.

Intevenção

A atuação da União na segurança do DF foi iniciada após as invasões aos Três Poderes, em 8 de janeiro. Investigações estão em andamento para apurar suposta falta de ação do governo local para controle de manifestantes -- que depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF. O ex-secretário de Segurança e ex-ministro Anderson Torres está preso. Por definição do governo Lula, a retomada das ações e estratégias de segurança foram conduzidas por um grupo da federação, sob comando de Ricardo Cappelli.

Passado o período de intervenção, as responsabilidades em segurança pela Esplanada dos Ministérios e Praça dos Três Poderes voltarão a ser de responsabilidade do governo do Distrito Federal. Atualmente, o governador eleito no DF, Ibaneis Rocha (MDB), é investigado pela condução em janeiro, e está afastado do cargo.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade