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Prefeitura do Rio afasta Monique Medeiros das funções na Secretaria de Educação

Determinação partiu do prefeito Eduardo Paes (PSD)

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Monique Medeiros ao lado de homem (Agência Brasil)
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Prefeitura do Rio de Janeiro afastou Monique Medeiros -- acusada de matar o próprio filho, Henry Borel -- das funções na Secretaria de Educação.

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A determinação para o afastamento partiu do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD). O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município e estabeleceu que a medida será válida até a conclusão de um processo administrativo.

Essa sindicância vai apurar possíveis irregularidades cometidas por Monique e que motivaram o afastamento. A folha de ponto dela, referente a janeiro, já estava preenchida até o dia 31, sendo que o mês ainda nem acabou.

Monique também solicitou licença médica, mas o pedido foi negado. "O documento solicitava um afastamento pelo prazo de 60 dias, mas foi rechaçado pelo corpo técnico da perícia da prefeitura. Para além disso, instauramos, hoje, um novo processo administrativo e sindicância para apurar outras possíveis irregularidades cometidas pela servidora", pontuou Renan Ferreirinha, secretário municipal de Educação.

Durante o período em que estiver afastada, ela vai continuar recebendo o salário de cerca de R$ 3 mil. Se ficar comprovado que agiu de má-fé, pode até ser demitida. Funcionária concursada, Monique Medeiros voltou a trabalhar no setor administrativo da Secretaria Municipal de Educação, em dezembro, por determinação da Justiça.

Ela é acusada de participar do assassinato do próprio filho, Henry Borel, que também foi vítima de tortura, e responde ao processo em liberdade. O outro réu é o ex-namorado dela, o ex-vereador Jairo Souza Santos júnior, que está preso preventivamente. Nesta semana, ele teve mais um pedido de habeas corpus negado pelo Supremo Tribunal Federal. A defesa de Monique não irá se manifestar.

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