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Brasil

Preto Zezé: ato golpista não tinha pauta, era "caos pelo caos"

Presidente da Cufa diz que democracia pode melhorar, mas nada justifica golpe

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O presidente da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé, afirmou que os atos golpistas de domingo revelam "a imagem de degradação total de qualquer possibilidade de construção de ponte de diálogo no país".

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Para ele, a tentativa de golpe foi ação de um grupo de pessoas sem perspectiva, com "a intenção de desmoralizar o país".

"Não vimos líderes, pautas, projetos, sugestões. Nada. Era apenas o caos pelo caos, com claros sinais de desorientação e falta de mediações", ressaltou em entrevista ao SBT News.

Preto Zezé considera importante refletir sobre o ambiente eleitoral do país e as indignações das pessoas. "A gente vive um tempo que se vota contra algo, para que outro não ganhe. Não há o voto a favor de um projeto e isso leva a um debate mais rebaixado", avaliou.

O presidente da Cufa destaca ser um crítico que cobra melhorias na democracia e na justiça brasileira. Mas ele ressalta que nada justifica uma tentativa de golpe. 

"A democracia é inacabada, mas só com mais democracia a gente pode resolver, nunca com menos", alertou.

Em entrevista exclusiva ao SBT News, o presidente da Cufa também fala da decisão do Governo Lula de criar uma Secretaria de Políticas para Territórios Periféricos, que vai ter entre os focos a integração de ações para as favelas.

Preto Zezé, comemora, ainda, a posse de Anielli Franco como ministra da Igualdade Racial. "Ela veio do Complexo da Maré, uma pessoa da favela virar ministra de estado é algo muito simbólico, é um momento novo no Brasil. Espero que isso se torne natural, para que a gente não precise nem comentar mais", concluiu.

Assista a íntegra da entrevista com o presidente da Cufa, Preto Zezé:

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