Atletas de Uganda e Quênia vencem a São Silvestre
Principal prova de rua da América Latina reuniu 32 mil pessoas
Fernanda Trigueiro
Neste último dia do ano, foi disputada a tradicional corrida de São Silvestre, principal prova de rua da América Latina, que reuniu 32 mil pessoas. No masculino, vitória de um atleta de Uganda. No feminino, uma queniana chegou na frente.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Uma energia contagiante, que só quem está no meio sente. Há 30 anos, os gêmeos arquitetos Deolindo Braga e Amarilio Braga, do Espírito Santo, passam a virada fazendo o que mais gostam. "Essa corrida é vida, saúde, respeito, educação, é família!", disse Amarilio.
Atleta de elite ou amador, de São Paulo ou de qualquer lugar do mundo, todos se esbanjam da mesma garra. Como é o caso de Jorge da Silva, de 73 anos: "passei sebo nas canelas e to com as canelas aquecidas aqui, super animado!".
A prova do ano passado, ainda pelas restrições do coronavírus, teve um número menor de corredores, cerca de 20 mil. E teve mais mulheres na pista, pouco mais de um terço das inscrições foram delas.
Na categoria feminina, Catherine Reline foi a campeã, completando a prova em 49 minutos e 39 segundos. Já entre os homens, com grande vantagem diante dos outros competidores, Andrew Rotik Quemoe, cruzou a linha de chegada aos 44 minutos e 43 segundos e levou a medalha de ouro.
Desde 2010, a corrida de São Silvestre não tem um vencedor brasileiro. O último foi Marilson dos Santos. Neste ano, Fabio de Jesus Corea e Jenifer do Nascimento Silva terminaram a prova em quarto lugar. No podium, representaram o país e lembraram do legado de Pelé em nome do esporte, da igualdade e do amor.
Leia também: