Irmãos se acorrentam em frente a hospital em forma de protesto
Mãe dos rapazes está internada há quase um mês em SP com fratura no fêmur e não recebe atendimento
SBT News
Três irmãos se acorrentaram no corrimão das escadarias de um hospital em Ferraz de Vasconcelos (SP), nesta 4ª feira (07.dez). O motivo do protesto é a falta de atendimento à mãe deles, internada com uma fratura no fêmur.
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A mãe dos rapazes, Calista Dias, de 78 anos, está internada no pronto-socorro há quase um mês, desde 16 de novembro, precisa passar por um procedimento cirúrgico e não recebe assistência dos médicos da unidade hospitalar.
A idosa sofreu uma queda dentro da residência em que mora no meio do mês de novembro e aguarda a cirurgia desde então. Segundo José de Paula Costa, um dos filhos da paciente, ela ficou um dia no corredor aguardando atendimento e subiu para o quarto depois de muita luta.
Ainda segundo ele, após subir para o quarto, ela não foi atendida pelos médicos e o prontuário da paciente foi feito sem que nenhum profissional fosse até o local em que ela estava aguardando atendimento.
Após quinze dias no quarto a paciente parou de falar, começou a ter confusão mental e a não responder aos estímulos e sempre que o médico responsável pelo plantão era questionado sobre a situação respondia que não sabia o que estava ocorrendo.
O hospital se manifestou e relatou que iniciaria os processos pré-operatórios e realizará a cirurgia na próxima semana. Se o procedimento não ocorrer, os irmãos prometeram realizar novo protesto.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde se pronunciou sobre o caso: "a paciente segue sendo assistida pela equipe de especialistas da unidade e os médicos aguardam a estabilização do quadro de saúde da paciente para avaliar a necessidade de uma cirurgia".
MG: pacientes aguardam por cirurgias há dias em corredores de hospital
Um paciente registrou cenas desesperadoras em um hospital na cidade de Betim (MG). Centenas de pacientes aguardam por cirurgias ortopédicas há muitos dias em macas e cadeiras nos corredores da unidade hospitalar e quartos superlotados mostram o descaso com a saúde pública mineira. Alguns parentes dos internados ainda foram proibidos de visitar os pacientes.
Segundo a Secretaria de Saúde de Betim, em duas semanas a demanda de cirurgias ortopédicas deverá ser resolvida com a ampliação dos horários e dias para os procedimentos, além da abertura de mais duas salas de operação.
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