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Brasil

63% dos brasileiros consideram ruim ou péssima a mobilidade urbana do país

Pesquisa da FGV mostra necessidade, principalmente, de investimentos em transporte público

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VLT
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A ineficiência da mobilidade urbana segue como um tema de discussão de discussão no Brasil. E apesar do que foi feito para melhorar, principalmente em grandes cidades, como adesão de vias expressas, metrôs e até veículos leves sobre trilhos (VLTs), as ações se mostram ineficientes. Mais da metade da população considera que a mobilidade urbana do país é ruim ou péssima -- segundo pesquisa da FGV para gerar o Índice da Qualidade da Mobilidade Urbana (IQMU). No geral, em uma nota de zero a dez, a atual situação alcançou 4,2.

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Nessa conta estão tanto fatores simples como a fluidez do trânsito, que pode ser melhorada com planejamento urbano, quanto a qualidade do transporte público.

Toda cidade inteligente no mundo tem sua espinha dorsal baseada no transporte metroferroviário -- diz Marcus Quintella, professor e diretor da FGV Transportes.

Ele analisa que nem as tecnologias digitais, sob conexão ou via aplicativos, melhoram as condições de trânsito se não houver investimentos em transporte público.

Quintella chama atenção que, mesmo em cidades com metrô, trem, VLT ou (corredor exclusivo para ônibus) BRT, o investimento não é suficiente. Pior ainda, entre mais de três mil municípios acima de 20 mil habitantes, muitos não têm uma política pública de transporte, descumprindo a Lei de Mobilidade Urbana. Para a pesquisa, 837 pessoas foram entrevistadas.

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