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Titãs voltam à estrada com a formação clássica

Ingressos entram em pré-venda para shows que acontecerão em 2023 em 10 cidades brasileiras

Titãs voltam à estrada com a formação clássica
foto do grupo musical titas
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Uma das mais importantes bandas de rock do Brasil vai voltar aos palcos com sua formação clássica para uma turnê em 2023. Os Titãs vão fazer 10 shows juntos entre os meses de abril e junho do ano que vem, todos em grandes arenas pelo Brasil. A turnê foi anunciada 4ª feira (16.nov) e os ingressos estarão disponíveis para pré-venda a partir desta 6ª feira (18.nov). 

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Impactados por vários desligamentos desde 1992, e pela morte do guitarrista Marcelo Fromer em 2001, atualmente, a banda ainda conta com Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto. O chamado "trio de ferro" volta a ter a companhia dos colegas que deixaram o grupo: Arnaldo Antunes (que saiu em 1992), Nando Reis (que deixou a banda em 2002), Charles Gavin (desligou-se em 2010) e Paulo Miklos (seguiu carreira solo em 2016). 

A nova turnê é chamada "Titãs Encontro - Todos ao mesmo tempo agora". A guitarra-base ficará a cargo do produtor Liminha, considerado o "9° titã", e também foi anunciada uma participação da cantora Alice Fromer, filha de Marcelo Fromer. As cidades escolhidas são: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, Curitiba e São Paulo.

Os 7 titãs concederam entrevista coletiva para divulgar a turnê em um prédio histórico na Bela Vista, região central de São Paulo, berço do grupo formado há 40 anos.

"A gente criou um tipo de música que se perpetuou. E dos membros que saíram, quando eles fazem suas músicas, eu também vejo o que todos nós criamos", declarou o guitarrista Tony Bellotto.

"Temos muita cumplicidade forjada naqueles anos de juventude, e o que existe entre nós é uma irmandade", afirmou o cantor e tecladista Sérgio Britto.

Já o cantor e baixista Nando Reis, disse que os Titãs são parte estrutural de sua vida antes do profissionalismo.

"Não sou apenas membro da banda, como também sou fã! Os discos que produzimos juntos são magníficos, e estão entre as coisas mais belas que já ouvi!".

Para Paulo Miklos, a banda sempre teve um caráter democrático e privilegiando o coletivo.

"O bom senso sempre norteou as coisas que a gente fez. Acima de uma coisa sua, estava a qualidade do melhor material", 

Arnaldo Antunes ressaltou que a sintonia continuou ainda que estivesse longe dos colegas.

"Mesmo depois que eu não fazia mais parte da banda, eu continuei compondo com eles. E a banda gravou várias músicas que colaborei, e eu também gravei parcerias nossas. É só a gente se encontrar, que tudo sai com facilidade", declarou.

Titãs da música
Formada em 1982, sobretudo por alunos do Colégio Equipe, os Titãs tinham na formação inicial o vocalista Ciro Pessoa, morto em 2020 durante a pandemia de covid-19, e que deixou o grupo antes mesmo da gravação do primeiro LP, em 1984. O disco trazia o baterista André Jung, que acabou sendo substituído por Charles Gavin no ano seguinte, e seguiu para outra banda de sucesso, o Ira!.

Após 40 anos, dezenas de trabalhos, milhões de discos vendidos e incontáveis sucessos, os Titãs são tidos como uma das mais importantes bandas de sua geração; considerada a que mais contribuiu para a produção cultural do país das últimas décadas.

Isso se deve, além da relevância da discografia titânica para a música brasileira, à versatilidade artística individual dos componentes.

Branco Mello, por exemplo, é produtor musical e autor de várias trilhas sonoras de filmes e séries. O vocalista e baixista chegou a ficar afastado dos palcos em dois períodos para realizar tratamento contra o câncer, e atualmente busca recuperar a voz que ficou comprometida após a última bateria de procedimentos médicos. 

Tony Bellotto, eventualmente, deixa de lado as guitarras de rock e assume a função de escritor. Já publicou pelo menos 12 romances; alguns deles foram adaptados como roteiros para séries e filmes. 

Sérgio Britto usa sua habilidade de cantor e tecladista para ir além do rock. O compositor mais gravado pela banda, e responsável pelo maior sucesso comercial dos Titãs, a balada "Epitáfio", também lançou álbuns em carreira solo, com inclinação para a MPB e Bossa Nova.

Com 30 anos fora dos Titãs, o vocalista Arnaldo Antunes se tornou um dos mais respeitados artistas da MPB, tendo lançado inúmeros trabalhos próprios, além do sucesso do projeto Tribalistas, com Marisa Monte e Carlinhos Brown.

Já Nando Reis teve hits gravados por vários artistas, fez várias parcerias (as mais famosas com Cássia Eller e Samuel Rosa) e deslanchou seus discos consolidando-se como um dos maiores arrecadadores de direitos autorais do Brasil. 

Para além da bateria, Charles Gavin virou pesquisador musical e realizou o resgate e relançamento de dezenas de álbuns que haviam sido lançados apenas no formato vinil. Também se tornou apresentador de programas e documentários de TV relacionados à música e ao esporte.

Paulo Miklos, ainda antes de deixar a banda, já tinha dado início a uma produtiva carreira como ator de filmes, séries, novelas e peças. Também gravou álbuns em carreira solo. E passou a intensificar estes trabalhos depois de se desligar dos Titãs.

Os ingressos estarão disponíveis pela plataforma Eventim a partir da 6ª feira (18.nov).  

Confira abaixo o calendário de shows pelo Brasil em 2023:
28/04 -- Rio de Janeiro (Jeunesse Arena)
29/04 -- Belo Horizonte (Expominas)
05/05 -- Florianópolis (Hard Rock Live)
06/05 -- Porto Alegre (Estádio Beira Rio)
27/05 -- Salvador (Arena Fonte Nova)
02/06 -- Recife (Classic Hall)
03/06 -- Fortaleza (Marina Park)
07/06 -- Brasília (Arena BRB)
10/06 -- Curitiba (Pedreira Paulo Leminski)
17/06 -- São Paulo (Allianz Park)

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