Grupo que movimentou R$ 100 milhões com venda ilegal de vinhos é alvo da PF
Bebidas argentinas eram descarregadas em portos clandestinos no Rio Grande do Sul
Camila Stucaluc
A Polícia Federal realiza, nesta 4ª feira (9.nov), a operação Houdini, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa responsável pela aquisição e venda ilegal de vinhos argentinos. São cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 28 de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia.
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Segundo os agentes, a investigação teve início neste ano, a partir da apreensão de uma carga de vinhos, no município gaúcho de Horizontina, que estava sem documentação legal. Com as apurações, foi constatado um esquema de descaminho das bebidas, que, entre dezembro de 2020 a abril de 2022, movimentou mais de R$ 100 milhões.
"A carga ilegal ingressava no Brasil pela fronteira noroeste do Rio Grande do Sul, em embarcações que utilizavam portos clandestinos para descarregar a mercadoria. Posteriormente, o vinho era transportado para os estados de São Paulo e Bahia para ser comercializado", informou a PF.
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Durante as investigações, foram realizadas oito apreensões vinculadas à organização criminosa, que totalizaram mais de 17 mil garrafas de vinho.