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Fapesp faz pesquisa e mostra que telemedicina veio para ficar

Setor privado foi o que mais se beneficiou com uso de consultas online

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Que a telemedicina veio para ficar a gente já sabe. Mas quais são as implicações que o atendimento online acontece na vida das pessoas? Foi o que uma pesquisa realizada pela Fapesp e o Newton Fund (Reino Unido), foi conduzida por pesquisadores da USP, Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Queen Mary University of London (Reino Unido) quis saber. As análises, feitas nos estados de São Paulo e Maranhão, constataram que ela foi fundamental no período de pandemia e que veio para ficar no sistema de saúde do Brasil.

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"A tecnologia trouxe muitas vantagens, mas não se trata de uma panaceia. É preciso regular e monitorar. Para determinados usos e especialidades pode haver perda de qualidade com o on-line. O atendimento não presencial significa muitas vezes um atendimento de baixa qualidade", afirma Mário César Scheffer, professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e primeiro autor do estudo.

O inquérito mostrou que a telemedicina foi mais frequentemente utilizada para conectar profissionais na discussão de casos clínicos (55%), em reuniões de serviço (48%) e na capacitação e atualização de conhecimentos (40%). Menos de um terço dos médicos declarou ter feito consultas e orientado pacientes, prática mais comumente conhecida como "teleconsulta".

A pesquisa mostra também que a telemedicina foi mais usada por médicos que trabalham no setor privado do que por profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os profissionais que trabalham na atenção primária, em serviços ambulatoriais e hospitalares do SUS, a telemedicina foi empregada majoritariamente em serviços que atendiam pacientes com covid-19. Outra abordagem importante foi o uso da telemedicina para atividades educacionais a distância, como cursos, palestras e fóruns de discussão.

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