Testemunhas de ataque racista contra Seu Jorge começam a ser ouvidas
Presidente do Clube Grêmio Náutico União, onde ocorreu o caso de racismo, deve ser ouvido na 5ª feira
A Polícia Civil de Porto Alegre vai escutar nesta 4ª feira (19.out) as duas primeiras testemunhas no caso dos ataques racistas sofridos pelo cantor Seu Jorge durante apresentação no Clube Grêmio Náutico União, na última 6ª feira (14.out). Além delas, já está marcada a oitiva do presidente da associação na 5ª feira (20.out).
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O caso veio à tona por meio de denúncias feitas na internet e também é alvo de procedimento investigatório da Defensoria Público e o Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Na 3ªfeira (19.out), o cantor Seu Jorge falou pela primeira vez sobre o caso. Em vídeo divulgado em suas redes sociais, o artista afirmou não ter reconhecido a cidade que aprendeu a amar e respeitar, e fez um relato dos acontecimentos que sucederam sua apresentação.
De acordo com o cantor, as ofensas racistas aconteceram depois da banda sair do palco, quando se preparava para tocar a última música do repertório, o famoso "bis". Diante dos fatos, ele subiu sozinho, agradeceu a presença das pessoas e se despediu do público. "Eu não reconheci a cidade que eu aprendi a amar e respeitar. Não era a cidade que eu conhecia, dos inúmeros shows com as bandas amigas... Na verdade, o que eu presenciei foi muito ódio gratuito e muita grosseria racista", lamentou.
