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"Agora não vai ser necessário", diz Temer sobre "pacificação" após 7 de Setembro

No ano passado, o ex-presidente atuou para pacificar as reações após os ataques de Bolsonaro ao STF

"Agora não vai ser necessário", diz Temer sobre "pacificação" após 7 de Setembro
O ex-presidente da República Michel Temer esteve no Congresso | Pedro França/Agência Senado
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O ex-presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta 5ª feira (8.ago) que acredita que não terá que se envolver neste ano em possíveis medidas para amenizar reações sobre a participação do presidente Jair Bolsonaro nos atos de 7 de Setembro. "Acho que agora não vai ser necessário", quando questionado se teria que ser um "pacificador" mais uma vez em 2022. O ex-presidente participou da solenidade do Congresso em comemoração ao Bicentenário da Independência. 

No ano passado, Temer acabou atuando como um "conselheiro" de Bolsonaro ao confirmar que ele havia exagerado no discurso do Dia da Independência, que foi marcado por fortes ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele chegou a chamar o ministro do STF Alexandre de Moraes de "canalha". Dois dias depois do discurso na avenida Paulista, o presidente divulgou uma "Declaração à Nação" em que dizia, dentre outros pontos, que não teve a "intenção de agredir quaisquer dos Poderes". 

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Relembre a íntegra da declaração: 

No instante em que o país se encontra dividido entre instituições é meu dever, como Presidente da República, vir a público para dizer:

1. Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar.

2. Sei que boa parte dessas divergências decorrem de conflitos de entendimento acerca das decisões adotadas pelo Ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news.

3. Mas na vida pública as pessoas que exercem o poder, não têm o direito de "esticar a corda", a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia.

4. Por isso quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum.

5. Em que pesem suas qualidades como jurista e professor, existem naturais divergências em algumas decisões do Ministro Alexandre de Moraes.

6. Sendo assim, essas questões devem ser resolvidas por medidas judiciais que serão tomadas de forma a assegurar a observância dos direitos e garantias fundamentais previsto no Art 5º da Constituição Federal.

7. Reitero meu respeito pelas instituições da República, forças motoras que ajudam a governar o país.

8. Democracia é isso: Executivo, Legislativo e Judiciário trabalhando juntos em favor do povo e todos respeitando a Constituição.

9. Sempre estive disposto a manter diálogo permanente com os demais Poderes pela manutenção da harmonia e independência entre eles.

10. Finalmente, quero registrar e agradecer o extraordinário apoio do povo brasileiro, com quem alinho meus princípios e valores, e conduzo os destinos do nosso Brasil.

DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA

Jair Bolsonaro

Presidente da República federativa do Brasil

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