Publicidade
Brasil

Com baixa adesão, Saúde deve prorrogar vacinação contra poliomielite

Expectativa é atingir 95% das 14,3 milhões de crianças entre um e cinco anos

Imagem da noticia Com baixa adesão, Saúde deve prorrogar vacinação contra poliomielite
Outra campanha prorrogada será a de multivacinação, também por baixa adesão | Divulgação
• Atualizado em
Publicidade

O Ministério da Saúde deve prorrogar, ainda nesta semana, a campanha de imunização contra poliomielite devido à baixa cobertura vacinal. Segundo a pasta, a campanha, que acabaria na próxima 6ª feira (9.set), será prolongada até o dia 30 de setembro para alcançar os 95% do público-alvo.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Até o momento, pouco mais de 4 milhões de doses foram aplicadas em cerca de 11,5 mil crianças em todo o país. A expectativa, no entanto, é atingir quase 14,3 milhões de crianças, entre um e cinco anos de idade, que ainda não tenham sido vacinadas com as primeiras doses do imunizantes.

Outra campanha prorrogada será a de multivacinação, também por baixa adesão. A iniciativa busca incentivar a atualização da caderneta de vacinação, disponibilizando 13 imunizantes para crianças e sete para adolescentes. Confira abaixo:

Crianças:

  • Hepatite A e B 
  • Penta (DTP/Hib/Hep B) 
  • Pneumocócica 10 valente 
  • VIP (Vacina Inativada Poliomielite) 
  • VRH (Vacina Rotavírus Humano) 
  • Meningocócica C (conjugada) 
  • VOP (Vacina Oral Poliomielite) 
  • Febre amarela 
  • Tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) 
  • Tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela) 
  • DTP (tríplice bacteriana) 
  • Varicela 
  • HPV quadrivalente (Papilomavírus humano) 

Adolescentes:

  • HPV 
  • dT (dupla adulto) 
  • Febre amarela 
  • Tríplice viral 
  • Hepatite B 
  • dTpa 
  • Meningocócica ACWY (conjugada) 

+ Mapa da vacinação: dois estados não atingiram marca de 70% de vacinados

A baixa adesão às vacinas está preocupando autoridades de saúde, uma vez que a falta de imunização pode fazer com que doenças já erradicadas voltem ao cenário brasileiro. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por exemplo, disse que é" inaceitável que pessoas, em especial as crianças, adoeçam e morram de doenças para as quais já existe vacina há muitos anos".

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade