Sargento que atirou em atendente do MC Donald's pede absolvição no processo
Ele diz que estava embriagado e que o efeito do álcool foi potencializado pelo uso de antidepressivos
O sargento do Corpo de Bombeiros, Paulo César de Souza Albuquerque, pediu a absolvição no processo que responde por tentativa de homicídio contra o atendente Matheus Domingues Carvalho, no MC Donald's da Taquara, na Zona Oeste do Rio, na madrugada do último dia 9 de maio. O motivo do crime foi um desentendimento por causa de um cupom de desconto. Ele alega excludente de culpabilidade porque estava embriagado, e diz que o efeito do álcool foi potencializado porque estava utilizando antidepressivos, após o término do casamento. Após ser agredido com socos e baleado, a vítima ficou dez dias internada. Passou por uma cirurgia, perdeu o rim esquerdo e teve ferimentos no intestino.
Os advogados de defesa do sargento assinaram um documento narrando que o sargento foi até a lanchonete por volta de 2h, para comprar um lanche. Relatam que o suspeito e a vítima começaram a discutir, e que Mateus teria ofendido e retribuído a agressão física. Afirmam que o sargento entrou no estabelecimento para tirar satisfação com o funcionário, e teria sido recebido com um soco no rosto. E neste momento, teria efetuado o disparo. E que o suspeito somente sacou a arma para que se proteger do segurança da loja. A defesa alega ainda que o acusado não tinha a intenção de ferir Matheus.
O delegado Angelo José Lages Machado, da 32ª DP (Taquara), disse na época da prisão, que "trata-se de crime hediondo praticado por agente do Estado que estava portando uma arma ilegal e que não se apresentou após o fato ou mesmo foi possível encontrá-lo em endereços cadastrados, sendo imprescindível a medida cautelar de exceção para o avanço das investigações".
