Depen abre processo para apurar conduta de agente que matou petista
José Guaranho foi indiciado pelo homicídio de Marcelo Arruda; polícia descartou motivação política
O Departamento Penitenciário Nacional abriu processo disciplinar para apurar a conduta do agente penal Jorge José Guaranho, indiciado por matar a tiros o guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu. O processo corre em sigilo, mas seu resultado será divulgado no Diário Oficial da União (DOU).
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Segundo o Depen, o processo é dividido em três fases. Depois da instauração, é aberto inquérito -- com prazo para apresentação de defesa --, então a autoridade competente faz o julgamento. Se for configurado desvio, Guaranho pode ser punido com advertência, suspensão ou demissão.
O crime aconteceu no último dia 9. Segundo testemunhas, Arruda festejava com amigos e familiares na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi), quando Guaranho invadiu o local de carro gritando "Bolsonaro" e "mito". O homem, que estava armado, também teria ameaçado os convidados. A festa foi interrompida e os dois discutiram. Guaranho chegou a deixar o local, mas ameaçou voltar e atirar. Foi então que o petista buscou a arma funcional no carro e foi atingido por pelo menos dois tiros, no estacionamento.
A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito na última 6ª feira (15.jul) e indiciou Guaranho pelo homicídio, mas descartou motivação política no caso.