Caixa diz que denúncias de assédio são apuradas internamente desde maio
Banco informou que investigações correm em sigilo e que, por isso, não eram de conhecimento dos demais setores
A Caixa Econômica Federal afirmou, nesta 3ª feira (30.jun), que denúncias de assédio dentro da instituição têm sido apuradas, internamente, pela Corregedoria, desde maio deste ano, mas que, devido ao seu caráter sigiloso, não eram de conhecimento dos demais setores do banco.
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Em nota, a Caixa informou que, desde o início das investigações, que correm em sigilo, foram realizadas diligências internas que resultaram em "material preliminar que está em avaliação". A instituição declarou ainda que a Corregedoria "admitiu a denúncia e deu notícia" aos denunciantes, colocando-se "à inteira disposição para colher o seu depoimento, mantendo seu anonimato".
O banco também disse repudiar qualquer tipo de assédio e destacou que seu canal de denúncias, por onde teriam sido recebidos os relatos de conduta inapropriada, é administrado por um órgão externo à instituição, o que "garante a transparência, segurança e proteção para denunciantes que queiram apontar atos ilícitos cometidos por empregados Caixa ou que tenham tido sua participação".
O comunicado foi emitido no mesmo dia em que Pedro Guimarães pediu demissão da presidência da Caixa, após denúncias de assédio sexual e moral por servidores da instituição. O posto será assumido por Daniella Marques, ex-secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia.
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