Operação policial deixa um morto no Complexo da Maré
Operação da polícia procura traficantes e envolvidos no assalto a uma joalheria em shopping na Barra
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Uma grande operação na favela da Nova Holanda, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, Zona Norte da cidade, mobilizou nesta 3ª feira (28.jun), agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), da Subsecretaria de Inteligência e do 22º BPM (Maré). Dezenas de tiros foram disparados. Cães farejadores também deram apoio aos policiais.
Em meio ao tiroteio no complexo de favelas, um morador foi baleado a caminho do trabalho. Lucas André Herculano de Castro, 23 anos, foi socorrido e levado para a UPA da Maré, mas não resistiu aos ferimentos. Um segundo baleado teria sido levado para o Hospital Federal de Bonsucesso.
Motocicletas que seriam roubadas e 50 quilos de maconha foram apreendidos.
A Polícia Militar confirmou que o objetivo da ação é prender traficantes foragidos ou com mandados de prisão, apreender armas, coibir o roubo de veículos e carga, além de retirar barricadas na região. A operação também foi organizada para localizar os criminosos que assaltaram uma joalheira no Village Mall, shopping de luxo na Barra da Tijuca. O assalto foi no último sábado (25.jun). Na ocasião houve troca de tiros entre a polícia e os bandidos. Uma mulher foi feita refém e os criminosos mataram o segurança Jorge Luiz Antunes, 49 anos, que estava desarmado. O homem foi atingido com um tiro no rosto.
O corpo de Jorge Luiz foi enterrado no início da tarde desta 2ª feira (27.jun). O segurança era o caçula de sete irmãos. Na despedida, parentes e amigos estavam devastados. Ele deixa a mulher, 4 filhos e 4 netos.
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Assalto na joalheria
A operação aconteceu depois que a investigação da polícia indicou que pelo menos um dos bandidos que participou do assalto a joalheria na Barra da Tijuca, fugiu para o Complexo da Maré. Segundo informações da Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, ao deixar o shopping de luxo o comboio dos assaltantes passou por algumas vias da Barra em direção à linha amarela. Os bandidos que assaltaram a joalheria fizeram o trajeto de 48 quilômetros entre o shopping e a favela. A Polícia recolheu imagens de câmeras do circuito interno e também apreendeu as cápsulas deflagradas durante a troca de tiros.
Dois funcionários da joalheria Sara foram convocados para prestar depoimento na Delegacia de Homicídios. Eles estavam na loja na hora do ataque. O homem e a mulher foram ouvidos pelos agentes, mas não quiseram falar com a imprensa sobre o assalto. O disque denúncia oferece recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à identificação dos suspeitos.