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PF: Não será possível a identificação de Bruno Pereira por digitais

Segundo o diretor do Instituto Nacional de Criminalística novos resultados podem sair a qualquer momento

PF: Não será possível a identificação de Bruno Pereira por digitais
Instituto Nacional de Criminalística de Brasília analisa restos mortais de indigenista | Divulgação\PF
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O diretor do Instituto Nacional de Criminalística, Ricardo Guanaes, afirmou em entrevista ao SBT News nesta 6ª feira (17.jun) que não será possível fazer a identificação do indigenista Bruno Pereira por meio das impressões digitais devido ao estado de conservação dos restos mortais.

"Se a gente tivesse uma identificação papilsocópica, a gente já faria sabendo qual corpo que seria. Aí a gente parte para arcada, para DNA, depende do tipo para determinar o tempo dos exames para sair os resultados. O exame de DNA costuma demorar de três a quatro dias", afirmou Guanaes.

Equipe vai trabalhar 24 horas para identificar material que pode ser do indigenista Bruno Pereira  | Reprodução/TV Brasil

O diretor esclareceu ainda que o tempo para apresentar respostas vai depender dos tipos de análises complementares que serão necessárias, mas ele afirma que a Polícia Federal está trabalhando 24 horas para concluir os trabalhos, que podem sair a qualquer momento. 

"Estamos trabalhando o mais rápido possível. Se for possível soltar alguma coisa hoje, soltaremos, amanhã ou domingo ou segunda, estamos trabalhando com o maior número de peritos e equipamentos", reforçou o diretor do Instituto de Criminalística

A identificação dos corpos e a causa da morte podem ser reveladas em paralelo.

"O mais comum é que a causa mortis seja realizada antes da identificação, mas pelo fato, pela situação, estamos trabalhando os dois exames em paralelo. Estamos trabalhando para ser o mais rápido possível. Mas não tem como precisar por que depende da qualidade do material e da necessidade de outros exames. A causa mortis e a identificação podem terminar com um simples exame de arcada dentária, por exemplo. Mas se não for possível exame de arcada dentária temos que partir para DNA que demora um pouco mais", acrescentou.

Já o diretor técnico-científico da PF, Nivaldo Poncio, explicou o porquê de os remanescentes de Dom Phillips e Bruno Pereira terem sido enviados à Brasília.

"Os remanescentes vieram para cá por que nós contamos na diretoria técnico-científica, mais precisamente no Instituto de Criminalística, com estrutura muito mais especializada do que nos estados. Se fosse necessário fazer exame complementar mais específico, a gente teria que enviar para Brasília. Fazendo tudo centralizado, ganha tempo", disso Poncio.

Alguns peritos que foram enviados à Atalaia do Norte, no Amazonas, já retornaram para reforçar as análises, mas outros continuam na região em busca de novos materiais para ajudar na elucidação do caso.

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