Publicidade
Brasil

"Grande irresponsabilidade", diz Nunes sobre greve de ônibus em SP

Prefeito pediu que diálogo entre donos de empresas e funcionários "melhores"

Imagem da noticia "Grande irresponsabilidade", diz Nunes sobre greve de ônibus em SP
Montagem de fotos com ônibus estacionado em avenida e, do lado direito, homem branco de terno
• Atualizado em
Publicidade

Com a paralisação dos trabalhadores de ônibus em São Paulo (SP), na manhã de 3ª feira (14.jun), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que o "sindicato não cumpriu a determinação judicial" de colocar na rua 80% da frota dos veículos. O emedebista considerou a greve "uma grande irresponsabilidade do sindicato poder fazer uma ação que está prejudicando tantos passageiros na cidade". 

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Diante do cenário, Nunes disse que ingressou com um novo pedido judicial para que o julgamento relacionado à greve seja antecipado para 3ª, já que antes estava programado para 4ª (15.jun). "O que cabe a nós é poder atuar para garantir o mínimo do transporte coletivo funcionando", afirmou o prefeito. 

Segundo Nunes, o porcentual é relacionado ao sistema estrutural, já que o sistema local está operando normalmente. O estrutural compreende as principais avenidas da capital paulista. O serviço Atende, que auxilia pessoas com deficiência, também está com funcionamento padrão, pois o convênio desses veículos é feito com empresas do sistema local. 

VEJA TAMBÉM:
Greve em SP: "Bom dia, chefe. Hoje não dá pra trabalhar, não"

O prefeito estava na sede da SPTrans, empresa que organiza o transporte público, acompanhando a movimentação da frota. Em telões, foi possível ver que os ônibus do sistema local trafegavam, enquanto as principais vias estavam vazias. "Isso acabou gerando um grande transtorno e por isso liberamos o rodízio e os corredores de ônibus", afirmou. 

Nunes pede que donos de empresas "melhorem diálogo" com funcionários 

Nunes foi questionado sobre conversar com a categoria de trabalhadores, que reivindicam reajustes salariais, 100% das horas extras, fim da hora de almoço não remunerada e participação nos lucros.  

Segundo o sindicato da classe, foram oferecidos 10% de reajuste parcelado e, depois, 12,47%, mas apenas a partir de outubro, de acordo com Valmir Santana da Paz, presidente do Sindmotoristas, que considerou a proposta "inadmissível". 

O prefeito afirmou que quer dialogar com os proprietários das empresas de ônibus, pois "são concessionárias do serviço público municipal. Não dá mais para aceitar todo ano essa situação". Nunes pediu que os donos das empresas "melhorem o diálogo deles com os funcionários, que deve ser permanente". 

LEIA MAIS:

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade